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É o primeiro doente curado em Paredes de Coura após ter sido infetado com o novo coronavírus (COVID-19). Neste caso, uma doente.
Catarina Cunha, 24 anos, é enfermeira e foi contagiada durante o exercício da profissão no passado mês de março. Ficou em isolamento. “Já fiz os dois testes. Deram negativo. Estou de regresso ao trabalho”, contou a profissional de saúde à Rádio Vale do Minho.
Embora infetada com a COVID-19, Catarina garante que nunca teve qualquer sintoma. Não tomou qualquer medicamento. O vírus esteve nela e desapareceu. Ora… é precisamente aqui que reside o perigo para o qual a comunidade tem vindo a ser alertada sucessivamente.
Um dos principais avisos, recorde-se, foi mesmo deixado pelo presidente da Câmara Municipal de Paredes de Coura, Vítor Paulo Pereira. “Precisamos partir do princípio que cada um de nós é um potencial portador do vírus. Por isso, por nós, pela nossa família e pelos outros, siga todas as recomendações para se proteger”, referiu o autarca no final do mês passado.
Questionada sobre o período de isolamento, Catarina assume que custou. “Ainda mais quando não podes ter contacto com as pessoas que amas e que são o teu colo quando precisas”, contou à Rádio Vale do Minho.
Mas já lá vai. Está de volta às lides. Porém, ainda debaixo da dúvida sobre se o ser humano pode ou não ser contagiado novamente pela doença. “Sinceramente não sei quando chegará a vacina… mas espero que venha o quanto antes”, concluiu Catarina Cunha.
Entretanto, nas redes sociais, o Município de Paredes de Coura tem dado apenas conta da existência de oito infetados pela COVID-19 no concelho. Nenhuma informação dada sobre este caso recuperado.
[Fotografia: Arquivo / Cecília Pereira – Grupo FB Terra Amada]
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