O Município de A Guarda, na Galiza, Espanha, entrou este sábado em alerta vermelho [nível 3] devido ao aumento galopante de casos ativos de COVID-19 nos últimos dias.
Em apenas uma semana este concelho ultrapassou os 21 casos ativos da nova doença, o que levou o Serviço Galego de Saúde (SERGAS) a elevar o nível de alerta para 3 [risco máximo de contágio].
Os alarmes soaram neste Município, que passou a estar assinalados a vermelho no mapa semáforo do Serviço Galego de Saúde (SERGAS).
Município de Tomiño em Alerta Vermelho devido ao aumento de casos de COVID-19 nos últimos dias
Fonte: SERGAS
Até ao momento, a página deste Município – vizinho de VN de Cerveira – ainda não referiu com precisão quantos casos ativos existem. E nem sequer lançou qualquer comunicado à população. Recorde-se que, juntamente com Tomiño – na margem de lá do rio Minho – estão também em nível 3 os concelhos de A Guarda, Tui e Salvaterra de Miño.
No concelho de A Guarda, sabe-se já que vários espetáculos foram suspensos. Em Tui e Salvaterra, os Executivos Municipais já tomaram várias medidas. Em Tui, encerraram todas as instalações municipais de caráter desportivo e cultural, exceto a Biblioteca e os pavilhões onde existam competições federadas e atividades escolares.
Os parques infantis mantêm-se abertos, por serem espaços ao ar livre e desinfetados constantemente. O mercado municipal continua a realizar-se, com as normas sanitárias em vigor. Entretanto, o Município tudense já recomendou a todas as associações culturais a suspensão de todas as atividades.
“Esperamos que estas medidas ajudem a travar a gravidade da situação. É algo que nos preocupa. Ocorreram dois surtos numa paróquia que nos trouxeram até esta situação”, referiu o alcalde de Tui, Enrique Cabaleiro.
Em Salvaterra de Miño, o panorama é semelhante. O Município adotou de imediato uma série de medidas, entre as quais o encerramento imediato dos pavilhões desportivos; suspensão das atividades nas diferentes associações culturais; encerramento de parques de lazer e zona polidesportiva e encerramento do Museu Municipal.
“São momentos cruciais para a nossa saúde, pelo que apelamos à responsabilidade conjunta”, sublinhou o Município em comunicado divulgado nas redes sociais.
[Fotografia: Arquivo / DR]
Não sei como vai ser, sem testes e estando as fronteiras abertas, temos pessoas a circular livremente de ambos os lados do rio Minho se der para o torto vai ser bonito é só dar uma voltinha pelos concelhos do lado de cá e ver a quantidade de Espanhóis à vontade e respectivos Portugueses a querer que eles deixem cá o dinheiro, sem contar com quem trabalha de ambos os lados e ao final do dia regressa a casa para junto das suas respectivas famílias . Sinceramente não vejo solução só com o distanciamento social sem querer acabamos por interagir obrigatoriamente . Quem trabalha com ambos os lados têm que continuar ou fechar, fechar não é solução pois então teremos que continuar e pedir sorte com o vírus …