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Viana do Castelo

Comissão de Trabalhadores dos ENVC surpreendida com número de despedimentos e promete "não baixar os braços"

21 Junho, 2011 - 10:47

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A Comissão de Trabalhadores dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo mostrou-se surpreendida com o número de despedimentos avançado, esta segunda-feira, pela administração da empresa e considera que a saída de 380 trabalhadores é "violenta e inconcebível".

A Comissão de Trabalhadores dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo mostrou-se surpreendida com o número de despedimentos avançado, esta segunda-feira, pela administração da empresa e considera que a saída de 380 trabalhadores é "violenta e inconcebível". À Rádio Vale do Minho, António Barbosa refere que a comissão apenas soube desta situação uma a duas horas antes da comunicação social e confessa que, na tomada desta medida (quanto à definição dos valores), a administração não interpelou os representantes dos trabalhadores, tal como, no seu entender, devia ter sido feito.

O responsável pela comissão de trabalhadores dos estaleiros vianenses admite que a reestrututuração da empresa é "necessária", uma vez que a mesma se deverá adaptar e actualizar, face às mudanças e exigências do mercado, mas acredita que não é com o despedimento de pessoas que o desenvolvimento se concretiza. António Barbosa deixa o alerta de, com esta "mexida", grupos internacionais podem demonstrar interesse e retirar ao Governo português parte do poder na construção naval.

A Comissão de trabalhadores promete "não baixar os braços" e garante que irá "mobilizar" todos os trabalhadores e até a população para evitar que esta medida se concretize.

"A defesa dos interesses nacionais portugueses" é a bandeira da luta dos trabalhadores dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, numa altura em que a empresa decidiu que, até final do ano, sejam dispensados 380 dos 720 trabalhadores, medida tomada e justificada com a reestrturação da empresa.

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