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Valença

Comerciantes assustados com onda de asslatos

11 Fevereiro, 2010 - 15:43

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A zona urbana de Valença está a viver um clima de insegurança, materializado por dezenas de assaltos a estabelecimentos comerciais. Comerciantes sentem-se inseguros e criticam a falta de policiamento.

Tal como a Rádio Vale do Minho avançou esta quarta-feira, a zona urbana de Valença está a viver um clima de insegurança, materializado em dezens de assaltos a estabelecimentos comerciais, nas últimas semanas. Andamos pela Urbanização da Cidade Nova onde vários comerciantes foram visitados pelos amigos do alheio. População sente-se insegura e critica a falta de policiamento nas ruas. A Churrasqueira Martins foi o alvo mais recente, tendo sido na madrugada desta quarta-feira assaltada. Os ladrões partiram os vidros e, tal como descreve o proprietário Joaquim Fontes, "levaram 15 euros e uns trocados dentro da caixa, na semana passada levaram uma série de garrafas de whísky, já é a oitava vez que assaltam o estabelecimento. Francamente deve ser a mesma pessoa que faz esse serviço que vem quase de mês em mês fazer este serviço". Joaquim Fontes já investiu num sistema de alarme, mas "a desmotivação é tanta", que fechar portas "é uma possibilidade". Uns metros mais à frente, o Café PH também não foi poupado, "já é a terceira vez, levaram plasma, garrafas. Há muita falta de polícia", critica a proprietária Anita. Pelas ruas da Urbnização Cidade Nova os testemunhos de comerciantes assaltados estão em todas as esquinas. O proprietário do Restaurante Danúbio diz que é assaltado "uma vez por ano, levando bebidas e algumas mercearias". Por fim, a Pastelaria Solar da Cidade também tem uma lista das vezes que já foi assaltada, "duas vezes em quinze dias aí atrás, pela primeira vez partiram o vidro da porta, os vizinhos aperceberam-se e os ladrões fugiram. Então ao fazer os 15 dias, voltaram a partir o vidro, entraram e levaram um plasma". A Dona Cidalina diz que "não há segurança nenhuma, não se vê GNR, o marido ao fim-de-semana é que guarda um pouco isto à noite, mas para os ladrões qualquer dia da semana é bom, por isso até já tenho receio de andar de dia". Contactadas pela RVM, as duas associações comerciais do concelho de Valença falaram num "síndrome de insegurança" que já não é de agora e pedem mais policiamento. Por sua vez, o executivo também pede um reforço de efectivos e vai ainda construir uma cavalariça para que, até Srtembro, as ruas de Valença sejam patrulhadas por agentes a cavalo.

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