Após cinco meses da aplicação de portagens na via que liga Viana do Castelo ao Porto, o Movimento Naturalmente Não às Portagens na A28 acaba de fazer um balanço "caótico" em que se encontra o Alto Minho, com quadros técnicos ligados ao sector da saúde a deixarem de dar o seu contributo nas empresas vianenses, devido aos elevados custos de deslocação, e os galegos a optarem pela A3, em direcção a Braga e ao Porto, prejudicando o comércio local.
Cenário que, segundo o porta-voz Jorge Passos, tem "castigado severamente" toda a região.
E a menos de um mês para o alargamento do pagamento de portagens entrar em vigor nos troços da A27 que liga Viana do Castelo a Ponte de Lima, e da A28 entre Viana e Caminha, Jorge Passos apenas diz que é "o golpe final" numa região já por si descriminida.
O porta-voz do Movimento Naturalmente Não às Portagens na A28 diz não entender a passividade não só das populações, mas sobretudo dos autarcas.
Com a aplicação das portagens na A28 a Norte de Viana do Castelo e na A27, o Movimento Naturalmente Não às Portagens reitera que a capital de distrito fica "completamente sitiada", condicionada com portagens a Norte, a Sul e a Este, "deixando definitivamente de ter qualquer mobilidade, a menos que seja pelo mar".
Segundo Jorge Passos, esta situação exige que todos os Autarcas do Alto Minho se unam e defendam, o direito à mobilidade na região que está a ser retirado.
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