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Alto Minho

CIM quer que gestão das florestas passe para as autarquias e promete insistir com novo Governo para essa mudança de responsabilidade

27 Julho, 2011 - 08:42

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A Comunidade Intermunicipal do Alto Minho (CIM Alto Minho) quer que o Governo passe a gestão das florestas, no que respeita ao domínio público e baldios, para as mãos das autarquias. Um estudo encomendado pela CIM demonstra que a gestão vinda de Lisboa revela "incapacidade", ao nível da vigilância e intervenção.

A Comunidade Intermunicipal do Alto Minho (CIM Alto Minho) quer que o Governo passe a gestão das florestas, no que respeita ao domínio público e baldios, para as mãos das autarquias. Um estudo encomendado pela CIM demonstra que a gestão vinda de Lisboa revela "incapacidade", ao nível da vigilância e intervenção. A ideia já tinha sido apresentada ao Executivo socialista, mas agora, com a mudança de Governo, os autarcas do Alto Minho entendem que devem voltar a debater esta possibilidade.
De acordo com o presidente da Câmara de Municipal de Monção e membro do Conselho de Administração da CIM, os montes devem ser tratados, do ponto de vista "empresarial" e "ambiental", permitindo o desenvolvimento de actividades económicas, como a pastorícia, a agricultura e o turismo da natureza.
José Emílio Moreira acredita que o poder local poderá gerir, com mais eficácia, os baldios e florestas, no que diz respeito aos diferentes processos: limpeza, licenciamento, intervenção e vigilância. E porque as autarquias estão mais "próximas" dos cidadãos, serão estas que poderão "diversificar" o investimento e as plantações.
O autarca de Monção considera que a mudança de gestão das florestas será a única forma de melhorar a gestão dos terrenos e ajudar à prevenção de incêndios. De resto, esta preocupação já foi comunicada e discutida com o Secretário de Estado das Florestas e Desenvolvimento Rural, Daniel Campelo. Recorde-se que, enquanto autarca, Daniel Campelo também revelou ser defensor de uma "nova dinâmica de gestão de baldios", por isso, os autarcas alto-minhotos estão confiantes de que a tutela possa atender a esta preocupação a breve ou a médio prazo.

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