O ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, admitiu que o sistema 112 em Portugal “não está completo”, mas sublinhou que vai ser instalada em Viana do Castelo uma “redundância nacional” daquela linha de socorro e emergência.
“A decisão foi tomada e está a ser concretizada com outras entidades, e a redundância nacional do sistema 112 vai ser localizada em Viana do Castelo”, referiu Miguel Macedo.
O governante reconheceu que, atualmente, o sistema 112 em Portugal “não está completo”, apenas existindo a central, em Lisboa.
“Em bom rigor, nem devia estar em Lisboa, porque Lisboa é um sítio crítico, mas já lá está, gastou-se muito dinheiro naquilo e agora não se pode estar a mexer nessa situação”, afirmou.
Lembrou que estava previsto, desde o início, “que houvesse a redundância” do sistema.
“É bom de ver que tem de haver”, sublinhou, anunciando que essa redundância vai ser localizada em Viana do Castelo.
Garantiu que tudo quanto puder ser posto “fora de Lisboa” e “puxado” para o Norte o será, não só porque “é mais barato”, mas também para “esbater” os desequilíbrios “cavados e acentuados” ao longo dos últimos anos.
“Tudo o que pudermos puxar para o norte do país, não deixaremos de o fazer”, vincou.
Ressalvou que não se trata de “uma lógica de privilégios”, mas sim de compensar uma região que foi “desvitalizada” por uma multiplicidade de decisões políticas”.
Miguel Macedo falava em Barcelos, durante a apresentação do livro “Pela Nossa Terra”, do eurodeputado europeu José Manuel Fernandes.
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