Com uma equipa multidisciplinar constituída por duas técnicas superiores, este projeto inovador contempla a implementação de um sistema integrado de georreferenciação social e de capacitação do território municipal na ativação das respostas e otimização dos recursos à medida das problemáticas detetadas.
Pretende “uma maior eficácia para a ação das entidades locais, apoiada na noção de desenvolvimento social e integrada numa perspetiva do desenvolvimento local”, refere a autarquia.
“O planeamento estratégico na área social é um processo contínuo e flexível, suscetível às mudanças que ocorrem no território, que é monitorizado por uma parceria ativa, dinâmica e multidisciplinar, na qual se geram os interesses e as necessidades para o concelho e se traçam estratégias que beneficiem as partes envolvidas”, diz Carla Segadães, vereadora da Ação Social.
“Com este trabalho devidamente sustentado na realidade mais atualizada do concelho, as equipas multidisciplinares com atuação no terreno passam a estar mais bem informadas, com dados mais realistas, e dotadas de mecanismos pormenorizados, para dar respostas mais eficazes e eficientes a mais pessoas”, acrescenta.
Concluída uma primeira fase de atualização dos instrumentos estratégicos da rede social – Diagnóstico Social de Vila Nova de Cerveira 2024; Plano de Desenvolvimento Social (PDS) 2025-2028; e Plano de Ação do CLAS – a equipa do ‘Radar Social’ já está no terreno a proceder à sinalização de situações de vulnerabilidade social e/ou em risco de pobreza e exclusão social.
Mediante o preenchimento de uma ficha de sinalização, este trabalho também aceita comunicações estabelecidas pelo próprio, por Juntas de Freguesia, entidades policiais, estabelecimentos de saúde, instituições, vizinhos e/ou familiares, seja de forma presencial ou através do preenchimento das fichas de sinalização disponibilizadas no website do Município remetida para o correio eletrónico radarsocial@cm-vncerveira.pt
De sublinhar que o projeto ‘Radar Social’ de Vila Nova de Cerveira resulta de uma candidatura feita pela Câmara Municipal, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), num investimento totalmente financiado de quase 170 mil euros, com término em março de 2026.
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