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Melgaço

Catalina Pestana aborda estratégias de prevenção em jornadas sobre pedofilia

18 Maio, 2012 - 08:18

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Com o objetivo de abordar “temáticas tabus” para a sociedade portuguesa, a organização convidou oradores de renome nacional para partilhar pontos de vista e experiências.

“Reflexo (e)s da Pedofilia, um olhar sobre a criança em risco”, é o tema das II Jornadas de debate e sensibilização promovidas pela delegação de Melgaço da Cruz Vermelha Portuguesa, e agendada para esta sexta-feira.

Com o objetivo de abordar “temáticas tabus” para a sociedade portuguesa, a organização convidou oradores de renome nacional para partilhar pontos de vista e experiências.

Entre os convidados para esta segunda edição está Catalina Pestana, investigadora e ex-provedora da Casa Pia de Lisboa, e Armando Leandro, presidente da Comissão Nacional de Proteção das Crianças e Jovens em Risco.

Em cima da mesa vão estar diferentes perspetivas da pedofilia. Mais do que criticar ou julgar, Gaspar Caldas, presidente da instituição, explica que o objetivo deste encontro passa por encontrar mecanismos de prevenção e sensibilizar para a importância dos agentes familiares e educativos neste processo.

O formato desta iniciativa sofreu alguns ajustes, em comparação com a primeira edição, de forma a criar alguma dinâmica e interação entre oradores e público.

Há, por isso, uma aposta forte da delegação de Melgaço da Cruz Vermelha Portuguesa na realização de uma mesa redonda para criar um espaço aberto ao diálogo.

Prostituição e eutanásia podem ser temas futuros para umas jornadas que só existem há dois anos, mas que querem marcar a diferença na escolha de temas muitas vezes ainda considerados tabus para a nossa sociedade.

As II Jornadas da delegação de Melgaço da Cruz Vermelha Portuguesa decorrem, ao longo desta sexta-feira, no auditório da Casa da Cultura. Dedicadas à pedofilia, este encontro, para além de profissionais de Melgaço, conta com a presença de Catalina Pestana, investigadora e ex-provedora da Casa Pia de Lisboa, Armando Leandro, presidente da Comissão Nacional de Proteção das Crianças e Jovens em Risco, e Carlos Alves, inspector-chefe da PJ.

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