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Caminha

Caminha: Rui Lages avisa que assoreamento do rio Minho já coloca em risco operações de socorro

24 Setembro, 2024 - 10:30

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Rui Lages lamenta que os governos portugueses tenham vindo a fazer “ouvidos de mercador”.

O assoreamento crónico do rio Minho já está a colocar em risco o desemprenho dos meios de socorro em ações de salvamento.

 

O alerta foi deixado à TSF pelo Presidente da Câmara Municipal de Caminha, Rui Lages.

 

Em conjunto com o congénere do município galego de A Guarda, batalha por uma resolução do problema.

 

Àquela estação emissora, Rui Lages lamenta que os governos portugueses tenham vindo a fazer “ouvidos de mercador relativamente às nossas preocupações, mas chegará uma altura em que não conseguiremos protelar mais”.

 

“Aquilo que vemos é que o assoreamento do nosso rio, condiciona a atividade da pesca, as atividades marítimo-turísticas e também condiciona, e muito, o salvamento, porque temos a autoridade marítima [instalada] num posto, com as suas embarcações, na foz do rio Minho, que tem muita dificuldade também em poder operar e sair numa situação de necessidade”, disse Rui Lages.

 

O ferryboat está parado. Assim é há três anos.

 

Não avariou. Desta vez está “sobre um banco de areia, porque o rio está verdadeiramente moribundo”.

 

Permanece atracado no cais de Caminha.

 

 

 

[crédito fotografia: Arquivo/Município Caminha]

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