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Caminha receia falta de nadadores-salvadores este Verão

24 Abril, 2020 - 14:14

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PUB O presidente da Câmara Municipal de Caminha disse hoje temer o pior se o receio causado pelo surto do novo coronavírus reduzir ainda mais o número de candidatos a […]

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O presidente da Câmara Municipal de Caminha disse hoje temer o pior se o receio causado pelo surto do novo coronavírus reduzir ainda mais o número de candidatos a nadadores-salvadores necessário para as praias com Bandeira Azul.

“Vamos ver se conseguimos encontrar nadadores salvadores suficientes. Normalmente tem sido difícil. Este ano ainda vai ser mais difícil. Estou convencido que alguns dos jovens que abraçam esta atividade de Verão não irão fazê-lo por algum receio”, disse Miguel Alves à Rádio Vale do Minho.

 

 

Nos últimos anos, o concelho de Caminha, no distrito de Viana do Castelo, tem hasteado a Bandeira Azul em cinco praias: Foz do Minho, Moledo, Vila Praia de Âncora e Forte do Cão e a praia fluvial de Vilar de Mouros.

 

Verão vai ser diferente

 

O Município de Caminha já se encontra a trabalhar para “um Verão diferente” devido à pandemia causada pelo novo coronavírus (COVID-19). Recorde-se que a coordenadora nacional do programa Bandeira Azul da Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE), Catarina Gonçalves, já anunciou que as praias nacionais vão ter lotação máxima de banhistas durante a época balnear.

Em Caminha, a notícia não foi estranhada e o Executivo liderado por Miguel Alves já está debruçado sobre a matéria. “Para já estamos a fazer tudo o que fazemos normalmente. Das cinco praias que temos com Bandeira Azul, voltamos a candidatá-las à Bandeira Azul. Na próxima segunda-feira iremos tratar dos concursos para a venda ambulante nas praias. E desde janeiro que estamos na contratação de nadadores-salvadores”, referiu.

 

O que vai mudar?

 

Claro que as coisas vão mudar nas praias. E muito. “Para já estamos à espera de uma definição de conceitos por parte do Governo. Temos de saber, por exemplo, o que é um aglomerado… de quantas pessoas estamos a falar”, prosseguiu. “Temos também de saber qual a distância a manter entre grupos de pessoas”.

Mas há aspetos que são mais evidentes e que irão certamente marcar presença nos areais. “Vamos colocar várias placas informativas dentro e fora das praias”, adiantou Miguel Alves.

 

Esqueça as esplanadas

 

De acordo com o autarca, as esplanadas com vista para o mar também vão desaparecer. “Será uma espécie de take away adaptado à dinâmica da praia”, gizou o presidente da Câmara. “Vamos também ter espaçamentos entre barracas. Estamos também já a preparar equipas municipais que farão um trabalho conjunto com os nadadores salvadores e com a Polícia Marítima no sentido de sensibilizar as pessoas sobre os comportamentos mais corretos a adotar”.

Em jeito de síntese, Miguel Alves avisa que “não podemos esperar um Verão exatamente como todos aqueles que temos tido. Vamos ter de alterar hábitos e na praia vamos ter de ser rigorosos”.

 

[Fotografia: Ilustrativa / DR]

 

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