O presidente da Câmara de Caminha considera que a proposta do PSD de apoio a todas as famílias do concelho com crianças no pré-escolar foi feita “sem preparação”. De acordo com notícia veiculada pelo jornal “O Caminhense”, Miguel Alves não poupa críticas a Liliana Silva. “A senhora vereadora apresentou uma proposta mas não estava preparada para debatê-la. Não sabemos que custos tem esta proposta, o que significa, que impacto tem nas instituições e nas famílias”, lamentou o edil socialista. “É uma proposta feita em cima do joelho. Sem nenhuma preparação. Sem nenhuma fundamentação. Não ouviu o Conselho Municipal da Educação e quer obrigar-nos a votar uma proposta que a senhora vereadora acha que custa 100 mil euros, acha que vai beneficiar as famílias e até acha que não é muito dinheiro comparado com o que, por exemplo, a Câmara gastava com festas e festinhas no passado”, atirou Miguel Alves em reunião do Executivo. “Para poder aprovar uma proposta que tem impacto no Orçamento da Câmara, ela tem de vir preparada, com orçamentação”, apontou.
Recorde-se que, após o voto contra dos socialistas em relação a esta proposta, o PSD local acusou a gestão socialista da Câmara local de “discriminar as pessoas e as famílias no concelho de Caminha e a por em causa a manutenção de instituições históricas , levando ao colapso e a mais desemprego, como já o fez com a Ancorensis Cooperativa de Ensino”.
Diz o PSD que os socialistas votaram contra este apoio “com base em argumentos vazios (…) só porque a proposta foi introduzida pelo PSD”. Sem palavras brandas, a oposição ‘laranja’ refere que o presidente da Câmara, Miguel Alves, “tenta alegar que precisa do parecer do Conselho Municipal de Educação, quando o mesmo em três anos só reuniu uma única vez. Até hoje nunca precisou de nenhum parecer deste órgão para tomar qualquer outra decisão ou medida na área da educação”. O PSD lamenta, por isso, que o edil socialista “use o argumento de que não vai apoiar instituições privadas na área da educação, quando na área cultural o que mais faz é dar milhares e milhares de euros a empresas privadas”.
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