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O recente corte de árvores na Mata Nacional do Camarido, em Caminha, corresponde ao Plano de Gestão Florestal aprovado em 2010, depois de ter sido submetido a discussão pública, e que foi acompanhado já na altura pelas associações ambientalistas. A explicação foi dada à imprensa por Rui Batista, gestor daquele espaço, durante uma visita guiada.
De acordo com o técnico, “o plano aprovado há 10 anos está a ser cumprido em função do cronograma que foi
estabelecido. Neste momento está praticamente cumprido um primeiro ciclo desse plano, que consistiu
genericamente a retirada de material seco e decrépito, que se traduzia também em perigo para as pessoas que
usam o espaço, assim como acácias, e execução de faixas”.
Ora, estes cortes – considerou – “são ações indispensáveis para a proteção das pessoas e para tornar a Mata mais diversificada, com maior peso de folhosas. Além disso foi feita a reconversão de povoamentos e plantadas 23 mil novas árvores. Após a fase de consolidação deste primeiro ciclo será dado início ao segundo ciclo do PGF da Mata do Camarido, que incluirá a plantação de mais 23 novas árvores”.
O presidente da COREMA – Associação de Defesa do Património, José Gualdino Fernandes, também marcou presença e garantiu que já conhecia esta intervenção desde a sua génese. O responsável considerou a visita “proveitosa”, até por terem surgido algumas posições que, em seu entender, “se devem a desconhecimento e que provocaram alarido”.
Por sua vez, o presidente da Câmara Municipal, Miguel Alves, considerou todo aquele trabalho “estraordinário”. O autarca lamentou a “falta de conhecimentos que, como no caso, originou alarido completamente infundado”.
[Fotografia: DR]
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