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Caminha: Feira Medieval quase a chegar – Edição deste ano promete ainda mais inovação

13 Julho, 2019 - 22:59

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PUB Caminha regressa à Idade Média de 24 e 28 de julho, com a promoção de mais uma edição da Feira Medieval. Subordinada ao tema Caminha Monástica, esta edição promete […]

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Caminha regressa à Idade Média de 24 e 28 de julho, com a promoção de mais uma edição da Feira Medieval. Subordinada ao tema Caminha Monástica, esta edição promete algumas novidades.

“A Feira Medieval de Caminha é hoje considerada como uma das 5 melhores feiras medievais do país. Nós queremos sempre um pouco mais, embora seja difícil. O que é que nos temos vindo a fazer nos últimos anos: ao lado do reforço da animação, do espetáculo propriamente dito, tentamos chamar a atenção para aquilo que está na génese desta feira: o contexto histórico da vila de Caminha, mas também do Município de Caminha, por isso, envolvemos as juntas de freguesia, a escola” referiu o presidente da Câmara, Miguel Alves.

Paulo Torres Bento, professor, fez o enquadramento histórico da Feira Medieval de Caminha. Recordou que “o concelho de Caminha albergou ao longo da sua história secular, com destaque para a época medieval, diversas comunidades monásticas, masculinas e femininas. Do primevo Mosteiro de São João de Arga, beneditino, de fundação incerta em inícios do século XII, aos conventos franciscanos na vila-sede do município, Santa Clara (1571) e Santo António (1618) — este último prosseguidor do Convento de Santa Maria da Ínsua (1392) —, sem esquecer o mais recente convento das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras (1898), que subsiste a meia-encosta de Santo Antão”.

O mundo monástico, apesar de traduzir na origem uma opção de recolhimento espiritual e de fuga ao mundo, evidente nos locais isolados e inóspitos dos primeiros cenóbios, de que a Serra de Arga e a ilha da Ínsua são bons exemplos, evoluiria depois para uma relação mais próxima do século. Para além das conexões económicas — dos produtos da terra cultivados nas suas cercas à exploração dos frutos do mar nas camboas e mexilhoeiras —, a caridade e a assistência religiosa, o magistério das letras e a prestação de cuidados de saúde, constituíram-se como fortes elos de ligação entre regulares e populações locais. Os conventos de Caminha foram ainda albergue de peregrinos a caminho de Santiago de Compostela — alguns notáveis, como o rei D. Manuel I, em 1502.

“Este ano decidimos falar desta Caminha monástica que é muito evidente, mas que nem toda a gente vê. Queremos chamar a atenção para aquilo que fez e construiu Caminha ao longo dos anos. E estas comunidades monásticas construíram Caminha, contribuíram para aquilo que ela é”, realçou Miguel Alves.

No mercado medieval vão abundar os petiscos medievais, desde a cerveja artesanal, produtos aromáticos, bijuteria, artesanato, couro, até aos brasões de família, brinquedos medievais, entre muitos outros artigos. A programação não vai ficar atrás, e vai convidar os visitantes a passear pelos vários espaços. Animação de rua contínua com músicos, bobos, cavaleiros, teatro e aves de rapina; acampamento medieval; danças palacianas e danças do povo, encenações, música medieval, torneio medieval com cavalos e cavaleiros, torneios equestres, cortejos, exibição de voos de aves de rapina, jogos medievais, espetáculos de fogo, saltimbancos, falcoaria, exposições e oficinas, são alguns dos espetáculos que vão dar o mote a esta edição.

 

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