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Caminha: Desemprego disparou 17% no concelho – Não acontecia desde 2013

24 Abril, 2020 - 10:40

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A taxa de desemprego em Caminha subiu 17% entre os passados meses de fevereiro e março, de acordo com dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP). “Não tínhamos uma subida tão grande desde 2013, altura em que a troika se encontrava em Portugal”, avaliou o presidente da Câmara, Miguel Alves, aos microfones da Rádio Vale do Minho.

Nos primeiros meses do ano, o concelho contava com cerca de 300 inscritos nos centros de emprego. O valor subiu consideravelmente e Miguel Alves avisa que “temos de preparar-nos para o que aí vem”.

“Não tenho dúvidas que o período de recessão que vamos atravessar nos próximos meses será brutal. Será o maior que vivemos nas últimas décadas. Bem maior do que aquele que vivemos durante a troika, alertou o autarca.

No entanto, Miguel Alves estabelece diferenças. “Na origem desta crise não está um contexto financeiro do país. Não há ligações à dívida nem ao mau desempenho da economia. Esta é uma crise sanitária que tem um impacto fortíssimo na nossa economia”, explicou.

Com uma economia travada durante dois meses, a expetativa do presidente da Câmara é de “poder ir recuperando nos próximos meses de modo a que no próximo ano e em 2022 a economia volte a ser colocada no patamar em que estava no início deste ano”.

Por agora, realça Miguel Alves, “o importante é aguentar ao máximo os empregos, sobretudo os relacionados com o pequeno comércio que nesta altura não tem entrada de receita. E temos também de fazer com que o Verão tenha uma almofada mínima que permita remediar algumas situações”. Nesse sentido, o autarca sublinha agora a importância do turismo interno.

“Vamos ter de apelar às pessoas para passarem férias em Portugal. Na nossa terra… no Alto Minho! Vamos tentar aguentar ao máximo por forma a entrar no próximo ano com outro fôlego mas também com a consciência de que a pandemia não passará de um momento para o outro”.

Para Miguel Alves, o próximo ano será de recuperação. “Não sei é se será suficiente para chegar aos patamares em que estávamos no início desta pandemia. Admito é que 2021 e 2022 no possam colocar no carril de onde saímos devido a esta nova doença”, concluiu.

 

[Fotografia: Ilustrativa / DR]

 

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