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Caminha: Deputados do PS questionam Ministra do Trabalho sobre encerramento da Camipão

2 Abril, 2020 - 15:02

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PUB Os deputados do PS na Assembleia da República eleitos por Viana do Castelo pediram esclarecimentos ao Governo, por escrito, sobre o encerramento, sem qualquer aviso prévio, da empresa Panificadores Unidos […]

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Os deputados do PS na Assembleia da República eleitos por Viana do Castelo pediram esclarecimentos ao Governo, por escrito, sobre o encerramento, sem qualquer aviso prévio, da empresa Panificadores Unidos do Concelho de Caminha, conhecida por Camipão. A empresa, recorde-se, fechou portas na semana passada.

Em comunicado, José Manuel Carpinteira, Marina Gonçalves e Anabela Rodrigues, consideram a decisão de “duvidosa compreensão” num momento em que o Governo está a adotar medidas de apoio às empresas e trabalhadores para contrariar os efeitos da crise de saúde pública derivada da pandemia causada pelo novo coronavírus (COVID-19).

Em questão dirigida à Ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, os deputados socialistas recordam que a Camipão “é uma empresa com décadas de atividade e com uma importância inquestionável para a economia do concelho de Caminha, mas também para o concelho de Vila Nova de Cerveira, para onde a  empresa expandiu a sua atividade”. A empresa, lembram ainda, contava com 11 lojas e mais de seis dezenas de trabalhadores.

“Apesar das diversas dificuldades financeiras que a empresa foi alegando ao longo dos anos, nada fazia prever este encerramento, sem aviso prévio aos trabalhadores e sem salvaguarda dos muitos clientes que diariamente eram fornecidos por esta empresa e ainda mais numa fase em que o país se enfrenta a uma pandemia sem precedentes com evidente impacto no desenvolvimento económico e social do país”, criticam os deputados Marina Gonçalves, José Manuel Carpinteira e Anabela Rodrigues, assim como o deputado Tiago Barbosa Ribeiro, também subscritor da pergunta.

É, por isso, de “duvidosa compreensão que, num momento em que o Governo está a desenhar apoios para salvaguarda das empresas e dos seus trabalhadores, por forma a contrariar os efeitos da crise de saúde publica que tem levado à inatividade de muitos setores, uma empresa responsável por tantos empregos tome esta decisão”, consideram.

Para os deputados alto-minhotos, “é determinante perceber se o alegado incumprimento laboral se verifica, nomeadamente quanto ao pagamento atempado da remuneração e outros valores legalmente devidos, à salvaguarda dos requisitos legais quanto ao aviso prévio ao despedimento coletivo ou aos motivos que levaram ao encerramento desta importante empresa”.

Nesse sentido, os deputados socialistas pretendem que a Ministra do Trabalho, da Solidariedade e da Segurança Social  esclareça se “face às denuncias dos trabalhadores quanto ao procedimento da empresa, foi promovida alguma diligência por parte da ACT” e, em caso afirmativo, “que irregularidades foram identificadas e que procedimentos foram empreendidos junto da empresa”.

Os parlamentares querem também saber “que medidas podem ser empreendidas com vista à salvaguarda de uma empresa tão importante para a população e economia local e para a estabilidade profissional dos trabalhadores que ainda pertencem a esta empresa”.

 

[Fotografia: Arquivo / DR]

 

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