As candidaturas da coligação PSD/CDS-PP/PPM/Aliança, liderada por Liliana Silva e do Bloco de Esquerda, liderada por Luís Braga, à Câmara Municipal de Caminha repudiaram os atos de vandalismo perpetrados durante a madrugada desta terça-feira no edifício dos serviços administrativos daquela autarquia.
Em comunicado enviado à imprensa, Liliana Silva considera que “isto não é democracia. Assim como repúdio o que nos escreveram nos nossos cartazes e em todos os dos outros candidatos. Isto não é liberdade. Isto é libertinagem”.
No entanto, a candidata vai mais longe e mostra também repúdio pelas “candidaturas que tentam criar casos políticos com situações como estas, alheias a todos os que estão por bem nos seus projetos políticos, de forma séria e responsável”.
“Espero que nestas eleições, por medo dos adversários políticos, não se incite à violência. Lamento que os mesmos partidos que não têm projetos e ideias, tenham que encher as redações de jornais com casos políticos, com insinuações numa tentativa de vitimização, porque vêem o chão fugir-lhe dos pés”, atira a candidata da coligação.
Bloco repudia mas deixa recado
Estes atos mereceram também total reprovação por parte do candidato do Bloco de Esquerda, Luís Braga.
“Nós temos feito a campanha apelando à ponderação, à sensatez e à abordagem racional das propostas. Obviamente que condenamos de forma veemente aquilo que se passou. O edifício do Município de Caminha é um edifício do povo do concelho de Caminha”, sublinhou o candidato bloquista.
Em tom pragmático, Luís Braga deixou ainda um recado. “Esperamos é que não haja um aproveitamento político de um ato de uma pessoa provavelmente perturbada para fugir à discussão política dos problemas do concelho”, frisou.
Defende o candidato que “não devemos afastar-nos daquilo que é essencial: a discussão das propostas, bem como a análise e valorização das mesmas”.
As próximas eleições autárquicas realizam-se no próximo domingo, dia 26 de setembro.
[Fotografias: DR]
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