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Caminha

Caminha, A Guarda e O Rosal pedem desassoreamento na Cimeira Ibérica

4 Outubro, 2024 - 23:05

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Rui Lages avisa que situação pode “colocar em risco a operacionalidade dos meios de socorro em ações de salvamento”.

Os presidentes das câmaras de Caminha, A Guarda e O Rosal enviaram um ofício conjunto dirigido ao Primeiro-Ministro de Portugal, para que pudesse ser integrada no âmbito da Cimeira Ibérica, a realizar entre o Governo português e o Governo espanhol, a discussão e a apresentação de soluções para o desassoreamento do Rio Minho.

 

Esta é uma preocupação conjunta destes municípios das margens do Rio Minho.

 

O Presidente da Câmara Municipal de Caminha, Rui Lages, e os Presidentes de A Guarda e O Rosal, Roberto Carrero e Ánxela Fernández Callís, respetivamente, assinam conjuntamente o documento, que solicita “um debate sério e profundo, mas também soluções para um problema que se arrasta e que prejudica todos os municípios ribeirinhos, em várias frentes, desde logo comprometendo a economia da região que envolve a Eurocidade da Foz do Rio Minho, mas também a segurança, que poderá estar em causa em caso de sinistro ou acidente”.

 

“Esta é mais uma diligência que tenta trazer o tema para a ordem do dia e comprometer os governos ibéricos numa solução”, refere o Município.

 

Recorde-se que, no final do mês de setembro, Rui Lages alertou novamente para o perigo do assoreamento do Rio Minho que pode “colocar em risco a operacionalidade dos meios de socorro em ações de salvamento, num incidente que venha a ocorrer”.

 

“O condicionamento das atividades ligadas à pesca e às marítimo-turísticas são outros problemas, com reflexos muito sérios para a economia”, aponta o autarca.

 

“Pelo facto de se tratar de um rio internacional, o assoreamento é um problema que exige o empenhamento dos governos de Portugal e Espanha, não estando qualquer solução ao alcance dos municípios”, acrescenta a autarquia.

 

 

[crédito fotografia: Município Caminha]