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Viana do Castelo

Câmara recupera edifício de “Arte Nova” por meio milhão de euros

15 Novembro, 2012 - 15:53

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Um edifício municipal com cerca de 90 anos e um dos poucos exemplos do estilo “Arte Nova” no centro histórico de Viana do Castelo vai ser reabilitado através de um investimento de meio milhão de euros.

Um edifício municipal com cerca de 90 anos e um dos poucos exemplos do estilo “Arte Nova” no centro histórico de Viana do Castelo vai ser reabilitado através de um investimento de meio milhão de euros.

Segundo explicou o presidente da Câmara local, José Maria Costa, a obra deverá arrancar no início de 2013 e a intenção de adjudicação dos trabalhos foi aprovada esta semana pelo executivo municipal, prolongando-se a empreitada durante cerca de um ano.

O edifício “Vila Rosa” é uma moradia isolada de três andares, propriedade do município, prevendo esta empreitada uma “reabilitação profunda” ao nível da estrutura principal e dos elementos arquitetónicos e decorativos.

A obra será adjudicada por 509 mil euros, comparticipada em 85 % por fundos comunitários, e prevê intervenções nas estruturas interiores em madeira, nas condições de acessibilidade – com a instalação de um elevador – e na recuperação das pinturas existentes, da autoria de Carolino Ramos.

Do valor histórico do edifício destacam-se as cantarias da fachada principal e os fingidos, de mármore e de madeira, no interior, além dos “trabalhados estuques” existentes nas salas do primeiro andar.

“Esta obra será quase um trabalho de relojoaria, visto tratar-se de um edifício com características e construção muito especiais. Tem um valor patrimonial, arquitetónico e artístico significativo, que importa preservar”, sublinhou ainda o presidente da Câmara de Viana do Castelo.

Depois de concluída a intervenção, o edifício vai acolher os serviços sociais do município e o próprio gabinete do Centro Histórico, que tem como competências a execução de projetos para reabilitação de edifícios degradados.

O Centro de Informação Autárquica ao Consumidor e o Gabinete Cidade Saudável são outras valências a instalar no edifício.

“São funções de extrema importância para o município, em áreas sociais e de valorização do património, em que o próprio edifício Vila Rosa será um exemplo”, rematou José Maria Costa.

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