Apesar de não representar qualquer perigo para a saúde pública, a Câmara Municipal de Valença está a proceder a pequenas obras de intervenção para substituir a cobertura de fibrocimento da EB 2,3/S, que contém “algumas” partículas de amianto.
Á preocupação levantada pela deputada Cláudia Labrujó, esta quarta-feira, na Assembleia Municipal, o presidente do executivo explicou que o Estado tem responsabilidades ao nível de financiamento destes trabalhos.
Jorge Mendes referiu que mudar todas as coberturas acarreta alguns milhares de euros, os quais as autarquias não dispõem.
O responsável recordou que na gaveta continua o projecto de requalificação da Secundária e que, mediante a atual conjuntura, não acredita que a Parque Escolar tenha condições para avançar “nos próximos tempos”.
A não ser, assegurou, que essa competência seja delegada nos municípios e que recorram ao novo QREN.
Recorde-se que nas décadas de 70 e 80, os estabelecimentos de ensino ainda eram construídos com estes materiais. No entanto, desde 2005 existem directivas comunitárias, nacionais e municipais no sentido de eliminar as situações de risco de contaminação por amianto, nomeadamente causadas por telhados de fibrocimento.
Nos últimos cinco anos, a Parque Escolar já retirou mais de 268.200 m2 de placas de fibrocimento em escolas secundárias de todo o país.
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