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Ponte de Lima

Câmara exige "imediata suspensão" das medidas preventivas do TGV

17 Março, 2010 - 16:00

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A Câmara de Ponte de Lima exigiu ao Governo a "suspensão imediata" das medidas preventivas implementadas no concelho para a construção da linha Porto-Vigo do comboio de alta velocidade (TGV), informou hoje fonte municipal.

A Câmara de Ponte de Lima exigiu ao Governo a "suspensão imediata" das medidas preventivas implementadas no concelho para a construção da linha Porto-Vigo do comboio de alta velocidade (TGV), informou hoje fonte municipal.
Segundo a fonte, esta exigência surge na sequência do anúncio do adiamento, por dois anos, da construção daquela ligação, cuja conclusão está agora prevista para 2015.
Para a passagem no concelho de Ponte de Lima, estão em cima da mesa dois traçados, cada qual sujeito a medidas preventivas numa largura de 400 metros, "em que pura e simplesmente não se pode tocar".
Para a Câmara de Ponte de Lima, estas restrições acarretam "inevitáveis prejuízos socioeconómicos, nomeadamente ao nível do investimento privado", e "adiam" investimentos públicos de melhoria e aumento das valências nas infraestruturas e equipamentos existentes ao nível da Educação, Turismo e Preservação Ambiental.
Temendo que o adiamento da linha Porto-Vigo se prolongue por mais de dois anos, o Município de Ponte de Lima afirma que será "insustentável" manter as medidas preventivas sobre os traçados propostos.
A Câmara já escreveu ao ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações pedindo a suspensão das medidas, "de modo a evitar consequências altamente gravosas e irreversíveis ao nível do desenvolvimento do concelho, caso tal decisão não venha a ser tomada".
Entretanto, corre na Internet uma petição, lançada em fevereiro pelo PSD de Ponte de Lima, para tentar impedir a passagem do TGV no concelho.
A petição já recolheu mais de 460 assinaturas e tem como primeiro subscritor Paulo Morais, antigo vice-presidente da Câmara do Porto e cabeça de lista do PSD à Assembleia Municipal de Ponte de Lima, nas últimas autárquicas.
"O TGV é um projeto caro, inútil e deficitário. Além de que, a construir-se, iria retalhar e esventrar o território do concelho de Ponte de Lima", defende Paulo Morais.

FONTE: Lusa

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