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Vila Nova de Cerveira

Câmara apresentou projeto Cerveira+Património ao Diretor Regional do Ministério da Agricultura e Mar

9 Junho, 2014 - 06:58

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Manuel Cardoso, esteve reunido, em Vila Nova de Cerveira, com o presidente da Câmara Municipal, Fernando Nogueira, e com a vereadora Aurora Viães.

O Diretor Regional do Ministério da Agricultura e Mar, Manuel Cardoso, esteve reunido, em Vila Nova de Cerveira, com o presidente da Câmara Municipal, Fernando Nogueira, e com a vereadora Aurora Viães, para concertar o início de um protocolo de colaboração para a valorização do Forte de Lovelhe e de toda a sua envolvente.
O projeto Cerveira+Património, desenvolvido pela autarquia cerveirense, engloba a criação do Núcleo Museológico de Lovelhe, a recuperação do Forte de Lovelhe e o aprofundamento da exploração das valências da Quinta do Forte de Lovelhe.
Durante o encontro que serviu para auscultar a abertura do Governo para dar seguimento a uma cooperação mais formal neste projeto, o edil cerveirense deu a conhecer o dossier associado e revelando as pretensões do executivo para o seu desenvolvimento. Manuel Cardoso teve ainda oportunidade de conhecer in loco a estação arqueológica do Forte de Lovelhe e a respetiva quinta.
O objetivo é tornar o Forte de Lovelhe um espaço visitável e acessível à comunidade cerveirense e turistas, porque “não há no Norte Peninsular uma estação arqueológica tão rica como o Forte de Lovelhe”.
A criação de um Núcleo Interpretativo do Forte de Lovelhe, instalado no edifício da antiga Junta de Freguesia de Lovelhe, vai dispor de uma área de exposição permanente que proporcione informações sobre o Forte e as épocas que vivenciou; uma sala de multiusos para proporcionar todas as condições necessárias a estudantes e investigadores interessados nas peças e na história do Forte. Ainda uma área de reservas para receber as peças quando não estão em exposição, uma sala de tratamento de materiais e um gabinete de trabalho.
Os trabalhos de restauro previstos aportam a reposição de paramentos e redução dos efeitos de erosão, a valorização das zonas escavadas e consequente musealização. O projeto de restauro está a ser acompanhado pela Direção-Geral da Cultura do Norte (DRCN), uma vez que esta instituição tem um parecer vinculativo em relação a futuras candidaturas.
Para uma melhor concretização desta medida, há a necessidade do corte da vegetação arbórea existente. O primeiro abate versou as árvores doentes, e a segunda iniciativa, que ainda irá decorrer, será realizada tendo em conta as orientações da DRCN, que alerta para a necessidade de se cortar os pinheiros e outras árvores junto das ruínas e da Fortaleza, evitando o risco de danificar estas estruturas. Após o corte vai-se proceder à substituição das árvores, mas em locais estratégicos e definidos pelas DRCN de forma a não representarem um risco para o património.

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