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Ponte da Barca

Biblioteca em concurso após insolvência do empreiteiro

17 Dezembro, 2012 - 11:44

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A Câmara de Ponte da Barca lançou hoje a concurso público, por um milhão de euros, a obra de conclusão da construção da Biblioteca Municipal, parada desde setembro devido à insolvência do empreiteiro.

A Câmara de Ponte da Barca lançou hoje a concurso público, por um milhão de euros, a obra de conclusão da construção da Biblioteca Municipal, parada desde setembro devido à insolvência do empreiteiro.

“Adjudicámos a obra no início do ano, mas, entretanto, o empreiteiro entrou em insolvência, deixando os trabalhos a cerca de 20%, numa altura em que já tínhamos investido mais de 200 mil euros”, explicou hoje à agência Lusa o presidente da Câmara de Ponte de Barca.

Segundo Vassalo Abreu, a Câmara teve de “reformular” a obra, lançando agora a empreitada para os trabalhos restantes, por um valor global pouco superior a um milhão de euros.

“Estávamos a contar com uma coisa e infelizmente saiu outra. Além de ter custos acrescidos, há o problema de ser uma obra comparticipada por fundos comunitários e que tem de estar concluída até 31 de agosto de 2013”, sublinhou Vassalo Abreu.

Esta empreitada prevê a conclusão dos trabalhos de remodelação e ampliação do antigo edifício da Guarda Fiscal da vila, adquirido pela autarquia para receber a nova Biblioteca Municipal de Ponte da Barca.

Implica, segundo o concurso lançado hoje, demolições, movimentos de terras, estrutura, alvenarias, cantarias, cobertura e impermeabilizações.

Também estão previstos trabalhos de isolamento, revestimento, pintura, carpintaria, entre outros.

“Finalmente, vamos ter uma biblioteca a sério, apesar destes contratempos”, admitiu ainda o autarca socialista.

Acrescentou que este é já o terceiro caso, em cerca de dois anos, de obras adjudicadas pelo município e que “ficam a meio” devido à insolvência dos respetivos empreiteiros.

“Infelizmente, as empresas apresentam propostas que ficam abaixo dos custos, só para ganharem os concursos, e depois temos estas situações. Já aconteceu com um centro escolar, com os arranjos no centro histórico e agora com a biblioteca”, admitiu Vassalo Abreu.

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