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Viana do Castelo

BCE/AEVC: Quebras de 30% no volume de negócios e empresas não perspetivam contratar nos próximos 3 meses

4 Setembro, 2012 - 09:33

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O tecido económico de Viana do Castelo continua a viver uma situação sem precedentes que se poderá agravar até ao final do ano, se não forem tomadas rapidamente medidas que assegurem, pelo menos, a manutenção das empresas que estão a procurar sobreviver ao efeito doopler da crise nacional.

O tecido económico de Viana do Castelo continua a viver uma situação sem precedentes que se poderá agravar até ao final do ano, se não forem tomadas rapidamente medidas que assegurem, pelo menos, a manutenção das empresas que estão a procurar sobreviver ao efeito doopler da crise nacional.

Esta é a principal conclusão retirada dos dados obtidos na última vaga do Barómetro de Confiança Económica (BCE) promovido pela Associação Empresarial de Viana do Castelo (AEVC).

Do painel composto por mais de uma centena de empresas dos vários sectores de atividade – em particular os sectores do comércio, turismo e serviços -, a esmagadora maioria dos empresários inquiridos voltou a revelar pessimismo relativamente ao futuro próximo e revelou quebras da ordem dos 30 por cento no volume de negócios.

O presidente da associação vianense confirma que a economia de Viana do Castelo corre o risco de danos colaterais preocupantes em termos sociais.

Isto porque, segundo Luís Ceia, nenhuma das empresas participantes no painel do barómetro, manifestou intenções em contratar novos colaboradores nos próximos 3 meses.

O dirigente associativo espera que tanto as entidades políticas regionais como as nacionais encontrem formas de, por um lado, apoiar a manutenção de empresas e, por outro, rever o processo de cobrança de portagens nas ex-scuts.

Uma das medidas que pode ser adotada pelos municípios pode passar pelo alargamento da isenção temporária de todas as taxas e licenças a todas as empresas, e pela criação de um fundo de crise que permita o recurso dos empresários (sobretudo os da áreas da restauração e do comércio a retalho) a meios financeiros que façam face a despesas correntes ligadas ao arrendamento, eletricidade e combustíveis, ou seja, a tudo o que, na realidade, em muitos casos, ainda permite manter os estabelecimentos de portas abertas.

Ainda não refletindo os resultado do desempenho económico do mês de Agosto, o Barómetro de Confiança Económica da AEVC, Luís Ceia realça que esse é um mês atípico e que, da auscultação direta dos associados, foi afetado positivamente.

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