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O presidente da Câmara Municipal de Monção apelou “à responsabilidade para os tempos que aí vêm”. O concelho, recorde-se, ficou recentemente sem qualquer caso ativo de infeção pelo novo coronavírus (COVID-19). Apresenta nesta altura 128 casos recuperados, sendo que 117 foram recuperados e 11 óbitos registados.
“São tempos em que vamos ter mais gente no concelho e que devem fazer com que cada um de nós assuma mais responsabilidade. É preciso continuar a trabalhar nas medidas de prevenção, utilização de máscara e todos aqueles cuidados que devemos ter”, disse António Barbosa à Rádio Vale do Minho.
O primeiro caso de infeção pela COVID-19 em Monção, recorde-se, foi anunciado no dia 14 de março. E desde então foi sempre a subir.
Chegaram os momentos de aflição quando surgiram os primeiros casos no Lar da Santa Casa da Misericórdia. E a curva subia.
O pico foi atingido no passado dia 5 de maio, quando o concelho apresentava 111 casos confirmados, estando 88 deles ativos. Já existiam 15 recuperados, mas também já tinham sido registados oito óbitos.
Três meses e 16 dias. É este, para já, o tempo de duração da pandemia da COVID-19 em Monção. Fechou-se uma vaga que se deseja a última.
“Ter zero casos ativos não é nenhum fator de descompressão. Pelo contrário! Que sirva para colocar mais pressão em todos nós no sentido de querer manter este número”, sublinhou Barbosa. “Para isso é precisa responsabilidade individual e só com ela podemos seguir no bom caminho”.
A reabertura total das fronteiras traz mais “esperança” do que “receios” ao autarca de Monção. “Uma esperança redobrada. Precisamos dos nossos irmãos galegos para viver e eles precisam de nós. Naturalmente reitero o sentido de responsabilidade acrescido. Tem de haver um equilíbrio entre o interesse na nossa economia e tudo aquilo que tem a ver com a saúde pública”.
Monção é o concelho do Vale do Minho mais afetado pela nova doença. Seguem-se Melgaço (86 casos confirmados); Caminha (19 casos confirmados); Valença (15 casos confirmados); Vila Nova de Cerveira (10 casos confirmados); e Paredes de Coura (nove casos confirmados).
[Fotografias: DR]
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