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Monção

Barbosa: “Se comparássemos estes 90 dias com os do anterior mandato, já veríamos grande diferença”

18 Janeiro, 2018 - 02:06

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“Se comparássemos estes 90 dias com os primeiros 90 dias da gestão socialista do anterior mandato [PS], veríamos já uma grande diferença nos gastos no funcionamento normal [da autarquia]”. A […]

“Se comparássemos estes 90 dias com os primeiros 90 dias da gestão socialista do anterior mandato [PS], veríamos já uma grande diferença nos gastos no funcionamento normal [da autarquia]”. A garantia foi deixada esta quarta-feira pelo presidente da Câmara Municipal de Monção (PSD), numa entrevista conjunta à Rádio Antena Minho e jornal Correio do Minho, em Braga. A certeza deixada por António Barbosa surgiu após ter sido questionado sobre as razões que o levaram a implementar a derrama municipal. Na resposta aos dois jornalistas, o autarca social-democrata reiterou o que tem vindo a dizer no palco político de Deu-la-Deu. “Eu sou o responsável máximo pela área económica do concelho. Para trabalhar essa área, eu tenho de conhecer o tecido económico local. A única forma da Autoridade Tributária nos fornecer as listagens de tudo que tem a ver com a área empresarial é exatamente a derrama”, explicou. “O objetivo da derrama não é ser perpetuada durante os quatro anos! É limitada no tempo… a este ano. Porquê? Porque agora, com base em documentação e em dados oficiais, poderemos a partir do próximo Orçamento aplicar a derrama ao que pretendemos”. “Hoje temos um conjunto de empresas, sobretudo ligadas ao retalho, que não pagam imposto e não deixam qualquer contributo para a nossa economia local”, referiu António Barbosa. “O objetivo é colocar também essa gente a contribuir. As empresas com sede em Monção já pagam um conjunto de impostos que revertem para a Câmara. No caso das empresas que não têm sede no concelho, é evidente que estes impostos não revertem para a Câmara Municipal. A única forma de irmos lá é através da derrama”, defendeu António Barbosa.

 

 

António Barbosa: “A única forma da Autoridade Tributária nos fornecer as listagens de tudo que tem a ver com a área empresarial é exatamente a derrama.”

 

Questionado sobre se a derrama será igual para todas as empresas, o presidente da Câmara respondeu que “até 150 mil euros de faturação, o valor será de 1%. Com mais de 150 mil euros, será de 1,5%”. Ato contínuo, António Barbosa apontou que o montante da derrama “não é calculado sobre o montante de faturação mas sim sobre o lucro tributável. O montante de faturação é só para fazer o enquadramento legal da própria tributação”.

A finalizar a resposta, o edil monçanense voltou a sublinhar que a decisão de aplicar a derrama municipal “não é com o intuito de ela ser continuada no tempo. Queremos conhecer a realidade económica do concelho. Nunca andar a tributar de forma exaustiva as empresas monçanenses. O nosso objetivo é precisamente o contrário”, esclareceu.

 

[Fotografia: Print Screen vídeo Rádio Antena Minho]

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