Quem passou pelo centro da vila de Monção durante a manhã deste domingo, parou. Vários vieram à janela. Ouviu-se música na rua… e praticamente ninguém ficou indiferente. Era a Banda Musical de Monção (BMM) a passar.
A filarmónica monçanense celebrou este domingo Nª Srª da Saúde, a sua padroeira. Uma festa que, pela primeira vez após 2019, aconteceu já em absoluta normalidade.
“É um dia de convívio, mas também um dia em que recordamos todos os que por cá passaram e que já cá não estão”, disse à Rádio Vale do Minho o presidente da BMM, João Silva que, uma vez mais, se congratulou com uma banda cada vez mais jovem.
“Estamos com uma média de idades muito baixa, o que nos garante que esta banda tem pernas para andar e muito futuro pela frente”, disse o responsável apontando ainda que, no total, a filarmónica tem atualmente 70 elementos. “Hoje não pode estar cá todos. Há vários a estudar fora”, referiu.
A partir da sede, localizada no edifício da antiga estação da CP, a BMM seguiu em cortejo até à Igreja Matriz para a Eucaristia Solene. Entre as várias individualidades, marcou presença o presidente da Câmara, António Barbosa.
“Esta banda, tal como a de Tangil, é um orgulho para Monção. Tem formação… e tem cada vez mais jovens a aderir. Isso mostra que somos um concelho cada vez mais jovem e com gente cada vez mais interessada”, destacou o autarca.
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De referir que desde 2003 que a BMM está sob a batuta do maestro José Vicente Simeó Mañez.
O registo mais antigo conhecido da Banda Musical de Monção está inscrito numa ata da Santa Casa da Misericórdia de Monção, datado de 25 de fevereiro de 1792. Nessa época, era conhecida como Banda de Muzica da Vila, presumindo-se, contudo, que a sua existência seja ainda anterior.
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