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Monção

Autárquicas 2013: Filipe Quintas garante que a sua candidatura ainda não foi excluída

12 Dezembro, 2012 - 12:05

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O também autarca da freguesia de Sá garante que o processo “ainda está a decorrer nos trâmites internos normais do partido, pelo que são totalmente precipitadas as conclusões da notícia, sendo que apenas serve para confundir e baralhar a opinião pública, prejudicando a imagem e interesses do partido”.

Um dia após a Comissão Federativa de Jurisdição de Viana do Castelo do PS ter anunciado a rejeição do recurso apresentado por um militante para concorrer à Câmara de Monção em 2013 e cuja candidatura não foi admitida nos órgãos locais, Filipe Quintas nega a existência de uma decisão final.

O também autarca da freguesia de Sá garante que o processo “ainda está a decorrer nos trâmites internos normais do partido, pelo que são totalmente precipitadas as conclusões da notícia, sendo que apenas serve para confundir e baralhar a opinião pública, prejudicando a imagem e interesses do partido”.

Filipe Quintas acredita, por isso, na realização de diretas.

O militante socialista diz que vai aguardar “tranquilo e sereno que os órgãos desempenhem o seu papel e as suas funções”. E, de momento, vai remeter-se ao “silêncio” público até à sua tramitação final, por acreditar que este “ruido apenas serve para prejudicar o normal e desejável bom trabalho das entidades competentes”.

A Comissão Federativa de Jurisdição de Viana do Castelo do PS alegou, na terça-feira, o cumprimento dos estatutos do PS para “negar, por unanimidade, provimento ao recurso interposto”.

A ser confirmada, esta decisão torna o atual vice-presidente da Câmara de Monção, Augusto Domingues, como candidato socialista nas eleições autárquicas de 2013 naquele município, conforme decisão tomada a 26 de Novembro em reunião da concelhia do partido.

Recorde-se que em causa está um recurso apresentado por Filipe Quintas, militante da concelhia de Monção e presidente da Junta de Freguesia de Sá, naquele concelho, sobre a rejeição da sua candidatura, formalizada também em Novembro.

A decisão de não admitir a candidatura – que obrigaria à realização de eleições diretas – foi tomada em reunião da concelhia socialista, igualmente no dia 26 de Novembro, e justificada por não ter garantido a subscrição de “pelo menos” um terço dos dirigentes locais, pelo secretariado da federação ou pelo secretariado nacional do partido.

Aquele órgão jurisdicional disse ter constatado que a candidatura de Filipe Quintas “não preenchia os requisitos” exigidos pelo Regulamento Eleitoral Interno e de Designação de Candidatos a Cargos de Representação Política do PS, nomeadamente em termos de recolha de apoios junto dos militantes, dirigentes locais e autarcas.

Negando uma tramitação final do processo, Filipe Quintas mostra-se confiante numa reviravolta.

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