PUBLICIDADE
3
AVANÇAR

Menu

+

0

0

Alto Minho

Autarcas do Alto Minho contra o

10 Abril, 2014 - 12:20

132

0

Fundador do CDS lançou a ideia como forma

Já são vários os autarcas do Alto Minho a discordar do voto obrigatório como o melhor caminho para eliminar a abstenção. A ideia foi recentemente sugerida pelo fundador do CDS, Freitas do Amaral. “Acho que em democracia há que ter a liberdade de votar e não a obrigação de votar. O que temos é de gerir bem para que as pessoas acreditem em nós. No passado fui contra a limitação de mandatos. Em democracia, os políticos têm de ser suportados pelo voto e só sairão se as pessoas o quiserem. A democracia é a liberdade da gente fazer o que entende”, disse à Vale do Minho o presidente da Câmara de Monção, Augusto Domingues.
A mesma opinião chega de Vila Nova de Cerveira. A vereadora Aurora Viães defende que o combate à abstenção não passa por quaisquer obrigações. “O que é preciso é envolver a população e fazer com que esta sinta que as questões da política fazem parte do seu quotidiano. Enquanto as pessoas não sentirem o voto como algo seu, não me parece que o voto obrigatório vá suprimir essas lacunas”, considerou a autarca cerveirense.
Cenário semelhante em Caminha onde o presidente da Câmara, Miguel Alves, não vê nada de democrático num voto obrigatório. “Exigir que um cidadão vá votar acaba por ser muito pouco interessante do ponto de vista do exercício da democracia. A democracia é muito mais do que o acto mecânico de votar. Confesso que não compreendo porque é que uma pessoa não vai votar, mas daí a dizer ao cidadão que é sancionado por não votar já me parece demais”, atirou o edil caminhense.
Recorde-se que Freitas do Amaral disse ainda que o voto obrigatório seria uma forma de motivar os jovens a participar na vida cívica e política portuguesa.

Últimas