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Viana do Castelo

Autarca reúne-se com Aguiar-Branco para conhecer futuro dos estaleiros

18 Abril, 2013 - 11:01

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O presidente da Câmara de Viana do Castelo confirmou hoje à Lusa que vai reunir-se com o ministro da Defesa para conhecer o novo modelo previsto para os estaleiros da cidade, cuja reprivatização foi cancelada pelo Governo.

O presidente da Câmara de Viana do Castelo confirmou hoje à Lusa que vai reunir-se com o ministro da Defesa para conhecer o novo modelo previsto para os estaleiros da cidade, cuja reprivatização foi cancelada pelo Governo.

“Fui informado pelo senhor ministro da decisão de cancelar o processo de reprivatização. Estou a aguardar que seja agendada uma reunião, entre hoje e amanhã [sexta-feira], para conhecer as novas soluções que estão a ser preparadas”, explicou à Lusa o socialista José Maria Costa.

O ministro da Defesa Nacional anunciou hoje que o Governo decidiu, em conselho de ministros, “encerrar definitivamente” o processo de reprivatização dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), face à publicação oficial da investigação lançada pela Comissão Europeia às ajudas estatais, de 180 milhões de euros, concedidas à empresa entre 2006 e 2010.

Na conferência de imprensa que se seguiu ao conselho de ministros, José Pedro Aguiar-Branco confirmou que está a ser preparado um “modelo alternativo” que permita “potenciar aquele ativo estratégico” e, em simultâneo, que vá de encontro “às pretensões europeias”.

Esta solução, adiantou ainda, passará pela abertura de um concurso público para a subconcessão dos terrenos onde operam os ENVC.

“Nesta altura estou expectante. Mas enquanto não tiver informações adicionais não posso fazer mais comentários sobre esta nova estratégia do Governo para os estaleiros”, disse ainda o autarca José Maria Costa.

O processo de reprivatização dos ENVC contava apenas com um concorrente, o grupo russo RSI-Trading, que estendeu a validade da proposta de compra da empresa até maio.

O ministro da Defesa anunciou ainda o “início” da construção de dois navios asfalteiros para a Venezuela, contrato de 2010 no valor de 128 milhões de euros e que continua por concretizar.

“Permitindo cumprir o contrato com a PDVSA [empresa de petróleos da Venezuela] e valorizar a indústria da construção naval naquela região do país”, disse Aguiar-Branco.

O Governo decidiu também abrir um concurso público internacional para a venda do ferryboat Atlântida, encomendado por mais de 50 milhões de euros pelo Governo Regional dos Açores e rejeitado em 2009.

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