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Alto Minho

Autarca lança apelo à Assembleia da República para salvar Estaleiros Navais

17 Setembro, 2013 - 09:07

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José Maria Costa, que irá marcar presença no debate de amanhã na Assembleia da República, quer união em torno da defesa da empresa, que classifica como “uma importante unidade industrial do Alto Minho, que tem na sua atividade um grande interesse local, regional e nacional”, com uma história de 69 anos e mais de duas centenas de navios construídos e umas largas centenas de navios reparados, numa área de exportação”.

O Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, José Maria Costa, acaba de endereçar a todos os grupos parlamentares com assento na Assembleia da República um apelo para a cessação do concurso de concessão dos ENVC, que irá ser debatida esta terça-feira á tarde.

O objetivo do autarca é que o debate aprove “a cessação do “Concurso para a Subconcessão dos ENVC” e implemente um Plano de Apoio ao Setor Naval, e que se constitua uma Comissão Parlamentar para estabelecer um diálogo com as instâncias europeias para serem aprovadas medidas de apoio a este setor industrial da construção e reparação navais, semelhante ao que existe para outros setores, como o da indústria automóvel”.

José Maria Costa, que irá marcar presença no debate de amanhã na Assembleia da República, quer união em torno da defesa da empresa, que classifica como “uma importante unidade industrial do Alto Minho, que tem na sua atividade um grande interesse local, regional e nacional”, com uma história de 69 anos e mais de duas centenas de navios construídos e umas largas centenas de navios reparados, numa área de exportação”.

Acusando o Governo de desinteresse, numa altura em que a empresa tem quatro contratos para construir navios militares e dois contratos para a construção de dois navios asfalteiros para a Venezuela, tenha paralisado a sua atividade e pondo em causa contratos internacionais firmados, José Maria Costa recorda todo o processo dos ENVC até ao momento em que o Ministro da Defesa e o Governo procedeu “à abertura de concurso para subconcessão dos terrenos” dos ENVC, que não garantem a continuidade da construção naval, o emprego a 620 trabalhadores e a continuidade de um conhecimento e cultura navais ímpares.

O socialista remata sublinhando que este é um setor de grande empregabilidade, de forte exportação, de forte incorporação de mão-de-obra e tecnologia nacionais e já foi responsável por 0,2 % do nosso PIB e que merece, por isso, a melhor atenção do nosso Governo e do nosso País na sua defesa, algo pelo qual se tem batido com diligências e contatos com o Governo, com a Presidência da República, a Comissão Europeia e junto de estruturas sindicais.

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