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Caminha

Autarca justifica buscas da PJ com “perseguição politica” em vésperas de autárquicas

30 Maio, 2012 - 08:16

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A presidente da Câmara Municipal de Caminha, Júlia Paula Costa, afirmou estar a ser alvo de uma “perseguição política” e “cobarde” na sequência de queixas anónimas que conduziram a buscas da Policia Judiciária na edilidade.

A presidente da Câmara Municipal de Caminha, Júlia Paula Costa, afirmou estar a ser alvo de uma “perseguição política” e “cobarde” na sequência de queixas anónimas que conduziram a buscas da Policia Judiciária na edilidade.

“Agora, quando a montanha a parir um rato, não foi ninguém. Foram os cobardes anónimos”, afirmou a autarca (PSD), confirmando que “falou” com os inspetores da Policia Judiciária de Braga, presentes esta manhã na autarquia, mas que “ninguém do Executivo foi constituído arguido”.

Segundo a autarca, os inspetores levaram das instalações municipais documentação relativa ao concurso para a contratação de duas jornalistas, para a assessoria do município, ainda sobre o concurso para construção do canil/gatil municipal, cópias das despesas da “batida” de uma viatura da câmara e extratos de todas as aplicações financeiras e depósitos à ordem da Câmara.

Do rol do material apreendido constam ainda cópias das horas extraordinárias e ajudas de custo pagas a três funcionárias do município, uma listagem das despesas de representação de Júlia Paula Costa fora do país.

Além destes documentos, os inspetores levaram também cópia da listagem das lembranças de Natal atribuídas pela presidente da Câmara e procuraram ainda documentação tentando atestar o pagamento de senhas de presença de Júlia Paula Costa na empresa constituída para construir e gerir as piscinas de Vila Praia de Âncora.

Segundo Júlia Paula Costa, todos estes temas foram abordados por alguma imprensa local, sem qualquer resultado, mas serviram de base à denúncia anónima feita à Policia Judiciária em 2010.

“Tenho de contrariar aquele que é o propósito destas denúncias. Objetivamente, nas vésperas de uma campanha eleitoral, poder-se estar a falar de situações denunciadas anonimamente e não das obras que estamos a fazer em Caminha”, criticou Júlia Paula Costa, que se encontra em final de mandato.

“Estão aqui em causa fins político-partidários. É uma perseguição política que algumas pessoas estão a fazer e da nossa parte pretendemos que a situação seja investigada o mais rapidamente possível, para que possa vir à luz a verdade dos factos”, rematou.

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