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Monção

Autarca diz que taxa de 0.50 cêntimos na fatura da água a reverter para os bombeiros é injusta

9 Outubro, 2012 - 08:50

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Contas feitas, seriam seis euros anuais por habitação, mas representando um rendimento extra anual para os cofres dos ‘soldados da paz’ monçanenses de 40 mil euros, numa altura em que esta instituição enfrenta “graves” problemas financeiros, com uma dívida a fornecedores a rondar os 175 mil euros.

A nova direcção dos Bombeiros de Monção propôs ao executivo local o pagamento de um imposto municipal para a protecção civil, na fatura da água, de 0.50 cêntimos mensais, a reverter para a causa da corporação local.

Contas feitas, seriam seis euros anuais por habitação, mas representando um rendimento extra anual para os cofres dos ‘soldados da paz’ monçanenses de 40 mil euros, numa altura em que esta instituição enfrenta “graves” problemas financeiros, com uma dívida a fornecedores a rondar os 175 mil euros.

Contudo, esta ideia esbarra no fato de apenas 40 a 60 por cento da água cobrada reverter para a câmara municipal e os restantes para as freguesias, e outros até serem isentos.

Sem ter conhecimento de medida idêntica noutros municípios, à RVM o presidente da câmara, José Emílio Moreira, destaca um imposto “injusto”, por não ser universal.

Não obstante, a autarquia está a tentar encontrar outras soluções alternativas, “para que todos possam participar”.

O presidente da direcção dos bombeiros monçanenses diz compreender este impasse, mas exemplifica que a mesma situação acontece com o pagamento da taxa dos resíduos sólidos.

Jorge Almeida espera assim que este imposto municipal para a protecção civil, na fatura da água, de 0.50 cêntimos mensais, “vá para a frente”.

De resto, e após pedido pelos bombeiros do concelho, a Câmara Municipal de Monção acedeu à isenção quase na totalidade do pagamento da fatura de água.

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