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Valença

Autarca de Cristelo Covo vai ao Parlamento para que deputados pressionem Refer a transformar passagem de nível num acesso desnivelado. Novo acidente revolta população

27 Dezembro, 2011 - 10:07

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Depois de um novo acidente registado sexta-feira na passagem de nível da freguesia de Cristelo Covo, em Valença, o presidente da Junta de Freguesia vai a Lisboa, na próxima semana, para reunir com os deputados eleitos pelo Alto Minho para os sensibilizar para esta questão.

Depois de um novo acidente registado sexta-feira na passagem de nível da freguesia de Cristelo Covo, em Valença, o presidente da Junta de Freguesia vai a Lisboa, na próxima semana, para reunir com os deputados eleitos pelo Alto Minho para os sensibilizar para esta questão.
Augusto Natal explica que há anos que aguarda pela transformação daquela passagem num acesso desnivelado, e não compreende a razão pela qual o processo não avança, depois de o projecto estar totalmente concluído. O autarca diz que são necessários "apenas" 700 mil euros que podem "salvar vidas", e que a Refer está a atrasar a obra que só prevê executar em 2013.

Criticando a falta vontade da Refer em avançar com o processo, Augusto Natal garante que a população da freguesia de Cristelo Covo está "prestes a revoltar-se" perante um impasse que dura há duas décadas. O autarca local diz que "basta", e deixa o aviso: ou a Refer é "mais flexível", ou a situação pode ganhar contornos de protestos nas ruas.

Na sexta-feira, uma viatura ligeira não terá obedecido à sinalização vertical na passagem de Segadães, em valença, e avançou, acabando por ser colhida por um comboio que seguia para Valença, com mais de 200 metros de vagões vazios. O carro ficou desfeito, mas o condutor conseguiu sair ileso porque estava do lado contrário.
A revolta, garante o presidente da Junta de Freguesia de Cristelo Covo, é a palavra dominante naquela localidade, face a um processo que se arrasta desde 1994.
O projecto para um acesso desnivelado está pronto, falta luz verde da Refer. Há anos, a população chegou mesmo a levantar a linha, em forma de protesto, e agora ponderam ir para a rua para chamar a atenção para este problema. Entretanto, para a próxima semana, Augusto Natal vai a Lisboa falar com os deputados eleitos pelo Alto Minho.
Recorde-se que o caso mais grave ali ocorrido foi há 19 anos quando, no mesmo acidente, morreram três pessoas, entre as quais uma criança. O último caso mortal aconteceu em Dezembro de 2009.

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