Já está em funcionamento o observatório das populações de peixes migratórios no sudoeste europeu.
O projecto internacional MIGRANET, no qual participam diferentes entidades de Portugal, Espanha e França, foi apresentado, na quarta-feira à tarde em Vila Nova de Cerveira, no âmbito da Conferência Internacional Ecologia e Conservação de Peixes de Água Doce, que decorre no Fórum Cultural, até sábado.
Carlos Antunes, diretor do Aquamuseu do rio Minho, entidade parceira neste estudo, explica que o MIGRANET tem por objectivo central configurar uma estratégia de cooperação conjunta na obtenção de dados sobre peixes migratórios que permita conhecer o estado de conservação das suas populações, as pressões existentes que atuam sobre elas e prever futuras mudanças de cenários perante as alterações climáticas e não climáticas no espaço do sudoeste europeu.
Observar, conservar e recuperar estas populações nestes rios são as palavras de ordem.
Cofinanciado pelo Programa de Cooperação Territorial Europeia SUDOE através de fundos FEDER da União Europeia, o MIGRANET integra um processo de criação da rede de controlo de peixes migratórios no espaço do sudoeste europeu, a instalação de dispositivos de contagem e captura destas espécies no troço internacional do rio Minho e sobre o estado em que se encontram, em geral, os trabalhos programados.
O projecto, coordenado pela Estação de Hidrobiolgía “Encoro do Con” da Universidade de Santiago de Compostela (Espanha), conta também com a colaboração como parceiros da Dirección Xeral de Conservación da Natureza da Xunta de Galicia (Espanha), a Fundação Centro de Estudos Euro-Regionais Galiza – Norte de Portugal (Espanha), o Institut National da Recherche Agronomique (INRA) da França, O Centro Interdisciplinar de Investigação Marinha e Ambiental (CIIMAR) e, como associado, o Aquamuseu do Rio Minho da Câmara Municipal de Vila Nova de Cerveira.
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