Apesar da quadra pascal que vamos atravessar no próximo fim-de-semana, o fenómeno desportivo não vai parar e em conjunto com os “Aleluias” não deixaremos de viver entusiasticamente com os golos que esperamos venham tornar maior a nossa satisfação e engrandecer a nossa vivência festiva.
É certo que no Domingo de Páscoa todos faremos uma pausa em matéria desportiva para darmos lugar e primazia a outras actividades ou ao aconchego familiar, mas as vésperas serão dedicadas a diversas competições, embora pelas nossas bandas em dimensão reduzida.
No nacional da III divisão, Cerveira e Melgacense tiveram razoáveis (boas, diremos) prestações na jornada anterior e elas servirão, antes de mais, para manter o ânimo e o espírito ganhador que bem falta a ambos os conjuntos. Porém, tal como no Domingo anterior, as situações adivinham-se mais complicadas para os da vila das artes que propriamente para os da terra de Inês Negra.
O Melgacense mantém a sua condição de anfitrião, o que por si só, já constitui um ponto de vantagem sobre o Cerveira que volta a Esposende, desta vez mesmo à sede do Concelho. Aos comandados de Paulinho assiste a obrigatoriedade de vencer, pois jogam em casa e não podem deixar-se ultrapassar por quem, à entrada, se encontra em lugar de descida. Além do mais, uma vitória local já implicaria a exigência de dupla vitória à maior ao Amares, seu adversário, e serviria para tornar o “ambiente” melgacense mais leve e mais esperançoso para as rondas finais.
Ao Cerveira, cada vez mais a vitória é o único interesse em jogo na expectativa de garantir a difícil permanência. Uma derrota no Padre Sá Pereira poderá trazer a impossibilidade matemática de ancorar a linha de salvação, tanto que o seu adversário se quedaria, desde logo, com dez pontos de vantagem sobre si próprio e seria menos um a “eliminar” nas contas da luta.
Resta nesta série, o duelo entre os vizinhos e rivais Fão, a sensação, pela positiva, desta fase, e o Marinhas, também em luta titânica pela manutenção.
Nas subidas, o Vianense vai a casa da lanterna vermelha, Maria da Fonte, e não poderá enjeitar um das derradeiras chances para entrar na corrida, podendo, em caso de vitória, beneficiar dos confrontos entre Bragança/Santa Maria e Joane/Vilaverdense.
Jogos a efectuar na tarde de Sábado, estes do nacional.
Pelos distritais, com pausa em ambos os campeonatos e no torneio extraordinário, oito equipas da Divisão de Honra aproveitarão a tarde de Sexta-feira Santa para “acertar” contas da Taça, disputando o acesso às meias-finais.
Os dois conjuntos “Vale do Minho” ainda em prova, Desportivo de Monção e Valenciano, cabe-lhes a sorte de jogar em casa e, atendendo a que só há clubes da Divisão de Honra em prova, podemos deduzir que ao Desportivo lhe caberá defrontar, em teoria, o menos qualificado, pois saiu-lhe o Ancorense, lanterna vermelha da prova, entretanto já despromovido. Todavia “clube prevenido vale por dois” e as cautelas não se fizeram esperar, ditadas até pela hora do encontro, algo incompreensível às 18.30 horas, mas que respeitamos mais que certamente o cuidado que houve pelo transtorno causado. Veremos se a assistência vai corresponder…
Para o Valenciano, pese também o factor casa, estará reservado o encontro mais equilibrado, frente ao Correlhã, tendo em conta a classificação, onde ambos os conjuntos se encontram separados por três pontos, em vantagem dos cornelianos.
Por sua vez, o Darquense, em luta pela fuga à despromoção, terá que se deslocar ao Municipal de Ponte da Barca onde mora um dos actuais líderes. Já o outro, o Neves, potencial candidato à ultrapassagem ao Barca, receberá em sua casa os vizinhos do Castelense.
Com a excepção referida, os três encontros terão lugar a partir das 15.30 de Sexta-feira.
Duas linhas para fazer menção da juventude que também este fim-de-semana terá competição reduzida. A Associação aproveitou a quadra para disputar as meias-finais de todas as Taças, Em Iniciados, Sexta de manhã, realce para o derbie entre Cerveira e Desportivo de Monção, com a única certeza evidente que teremos um representante na final, para defrontar o vencedor do embate Barroselas/Neves).
Em Juvenis, há apenas um representante “nosso”, o Moreira que se desloca a Arcos de Valdevez para, na “velhinha” Coutada, defrontar o Lançatalento e tentar o acesso à final onde poderá encontrar Vianense ou Barroselas.
Em Juniores, também em meias-finais, a Taça ficará pela Vale do Lima, lutando por ela a dupla vencedora dos pares Vianense/Ponte da Barca e Limianos/Paçô.
E mais um destaque para a presença doutra equipa Vale do Minho, no caso o Castanheira, cujas meninas vão tentar arrebatar a Taça, na disputa da final, em Caminha, frente à poderosa formação do Santa Luzia.
Num fim-de-semana diferente em termos de competição e sobretudo de horários, também tivemos que nos adaptar e, por isso, teremos duas emissões especiais, nas Tardes de Sexta e Sábado, mantendo os figurinos de Segunda e Terça, no “Prolongamento” ou nos “Tamanhos da Bola”, embora com programa único englobando os dois.
Aleluia, que é como quem diz, Páscoa feliz.
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