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Desporto

Antevisão do fim-de-semana desportivo de 20 e 21 de Abril

19 Abril, 2013 - 14:30

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Cada fim-de-semana que se aproxima traz consigo uma dose cada vez maior de ansiedade e expectativa relativamente aos desfechos finais de cada competição. É assim no que respeita aos campeonatos, com a aproximar do final das provas e as consequentes glórias e alegrias versus tristezas profundas, e não deixa de o ser também no que concerne às Taças com a participação cada vez menos restrita em número de equipas na definição dos dois laureados que depositam em si a esperança de triunfo final senão mesmo com a conquista dos respectivos troféus e a inscrição no rol dos afamados.
Pois o fim-de-semana que viveremos traz de tudo isso um pouco.

Cada fim-de-semana que se aproxima traz consigo uma dose cada vez maior de ansiedade e expectativa relativamente aos desfechos finais de cada competição. É assim no que respeita aos campeonatos, com a aproximar do final das provas e as consequentes glórias e alegrias versus tristezas profundas, e não deixa de o ser também no que concerne às Taças com a participação cada vez menos restrita em número de equipas na definição dos dois laureados que depositam em si a esperança de triunfo final senão mesmo com a conquista dos respectivos troféus e a inscrição no rol dos afamados.
Pois o fim-de-semana que viveremos traz de tudo isso um pouco.

Cá entre nós, se calhar para dar maiores expectativas, os campeonatos entraram na fase do avança e pára, para avançar de novo, prolongando-os para o mês dos santos populares, havendo nova paragem para dar lugar às meias-finais da Taça. E que meias-finais ou melhor uma meia-final envolvendo dois “intrusos, não muito habituados a estas andanças, como são o Távora, ainda sofredor tremendo no campeonato para evitar uma tristeza final e um Perre, do escalão secundário, cada vez com maiores dificuldades em conseguir entrada na 1ª classe, repetente “tomba gigantes, dando talvez cada qual o melhor de si, pois um deles garantirá a presença na final real, já que a antecipada jogar-se-á já na tarde deste Domingo, no Rafael Cerveira, envolvendo a equipa da vila das artes, prestes a ganhar o primeiro troféu da época, pretendendo repetir a proeza nesta competição, mas a ser obrigada a colocar tudo e a deixar, como sor dizer-se “a pele em campo”, perante o intitulado “papa taças” Neves.
O Cerveira/Neves é, indiscutivelmente, a final antecipada da competição, distribuindo-se as hipóteses de apuramento em partes idênticas, nem dando sequer benefício ao factor casa, ou não estivéssemos mesmo em campo dito neutro, enquanto o Távora/Perre representa um prémio a cada um dos conjuntos pelas categóricas prestações anteriores, mormente a eliminação do Valenciano, em pleno Dr. Lourenço Raimundo por parte dos agora anfitriões e da dupla Courense/Correlhã, por parte do Perre, em pleno Olival.
Em suma, meias finais dignas, entusiásticas, expectantes e esperemos que não defraudantes.

Voltando-nos para os campeonatos, comecemos pelos “nossos”, onde se joga apenas a honra pela melhor conclusão da época. Duelo alto minhoto no Manuel Lima, com o Desportivo a receber Ponte da Barca, em prestações opostas na presente fase, com os monçanenses a não terem ainda sentido a amargura da derrota, ao contrário dos barquenses que não sentiram a alegria do triunfo. A motivação por conseguir o melhor lugar final será a tónica do encontro, daí que como ninguém gosta de perder mesmo a feijões, sobretudo num dérbi de rivalidades, não duvidamos da aplicação no encontro por parte de ambos os conjuntos.
Os jovens Melgacenses, agora na entrada de um curto período de tempo com elevada sobrecarga de jogos, medirão forças com a Maria da Fonte, tendo apenas em seu favor o evitar de viagem até terras de Lanhoso e vão colocar em campo o empenho possível pelo menos enquanto as forças físicas lho permitirem, conscientes que mais não se poderá exigir. Esposende e Merelinense completam o trio de partidas, quiçá com os bracarenses a tentarem manter-se na corrida à Taça de Portugal.
Na luta a doer, três jogos de importância acrescida e de entrada em momento de mini selecções com vista ao apuramento final. Com a jornada atingiremos os quarenta por cento desta fase, pelo que a mesmo entra em momentos de alta voltagem. Santa Maria lidera a fase com três vitórias em outros tantos jogos e será favorita para manter esse ciclo precioso, pois receberá o Ronfe, equipa que também não quererá saltar de lugar ainda privilegiado, o qual reparte com o Vianense que se desloca ao vizinho Marinhas, constituindo um jogo de capital importância para ambos, mas com a nítida impressão que a equipa esposendense descolará do pelotão da frente caso não triunfe sobre a equipa da capital do distrito vianense. Resta um Taipas/Bragança, certamente jogo de interesse apenas para os transmontanos, que não deixarão, apesar de tudo, de saber que se trata de caçadores, feridos no orgulho e, por esse motivo, mais perigosos.
Um trio de encontros a revelar um interesse acrescido à prova.

E antes do nosso principal e motivador campeonato, referência à conclusão do Inatel, agora com o único interesse em conhecer o segundo representante do futebol distrital na fase nacional, consumado o título por parte do Adecas, no passado Domingo, em pleno Santo António em Longos Vales.
Quis o capricho do sorteio que tudo viesse a correr bem para a festa do Adecas, já que termina a prova em sua casa, em festa já programada, perante a lanterna vermelha Gárcea, em jogo que não entra na decisão em falta. Para esta, disputam-se os outros dois encontros, com o Longos Vales a jogar em Anais e o Cabaços a receber o Calheiros. Este último conjunto é o único arredado da fase nacional, pelo que qualquer dos três restantes qualquer deles jogará para tal objectivo. A equipa sanjoanina é a única a depender exclusivamente de si própria, mas é a única vantagem à partida para contrastar com a deslocação a um campo sempre difícil, como é o das Cegonhas. Acresce a curiosidade e o interesse em o Anais não depender apenas de si mesmo, ou seja, até poderá ganhar ao Longos Vales – único resultado que lhe permitirá sonhar – mas não será suficiente em caso de triunfo também do Cabaços, que parece mais eminente perante o Calheiros. Será que Anais e Longos Vales se anularão entre si, oferecendo o lugar a terceiro?

Finalmente, a prova rainha do futebol português, com a convergência de todos os olhos e ouvidos para a Luz no início da noite de Domingo. O clássico dos clássicos é sempre, em qualquer circunstância, um clássico. O contrário é impossível de demonstrar. O leão propriamente dito viajará de autocarro, mas promete deixá-lo sossegadinho na garagem e partir ao ataque para “abate” das águias, canalizando para este encontro a medição da sua valia em termos futuros. As águias vão responder à sua maneira, com as potentes asas esvoaçando sobre o leão e valendo-se da sua condição de altos voos com espaço mais livre e a melhor poderem derrotar o rival.
Os adeptos dos leões, esses irão, como de costume, a pé mas prometem ser feras no incondicional apoio aos seus craques, mas não sentirão ambiente menos quente e animoso da esmagadora maioria que apoiará a águia, a um passo de ser tornar real e rainha. Todos ansiámos é que não haja “bicadas” nem ataques ferozes. Quando muito, alguns rugidos.
E será que os Cónegos de Moreira não irão retirar carga emocional e ímpeto competitivo ao jogo da Luz? É que a ansiedade e sobretudo a expectativa do dérbi lisboeta poderá ser algo esvaziada pelo dragão, caso não triunfe, na véspera, em Moreira de Cónegos.
A expectativa começa, porém, já esta noite, em Braga onde os guerreiros do Minho vão mostrar a sua mais recente conquista, cuja margem de satisfação terá que durar uns escassos minutos apenas, pois segue-se-lhes, imediatamente, um dificílimo exame perante a academia coimbrã e com um novo “catedrático” a reger a “cadeira”, o que torna o exame ainda mais difícil. O empenho dos arsenalistas terá que ser de alcance máximo, pois como diz – e bem – o Presidente, “a conquista da taça da Liga sem o terceiro lugar vale muito pouco”.
Eis o nosso campeonato nos eu melhor e no apogeu. Para bem do mesmo, era bom que não houvesse declínio, no final da ronda.

Eis também um entusiástico fim-de-semana com o Limianos a voltar a estar na berlinda, pois por ele passará, em mais uma ronda – a penúltima – a grande decisão quanto ao campeão da II divisão. E já é por demais sabido que a nossa presença em antena, na tarde domingueira, lhe dá conhecimento de todas estes desfechos.

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