A empresa de transportes Courense anunciou, em comunicado, que vai avançar para as instâncias judiciais contra a Câmara Municipal de Paredes de Coura, devido a ilegalidades no concurso público para o transporte dos alunos do 1º ciclo.
Depois de abrir concurso público internacional para um período de execução de três anos, e apesar de surgirem várias empresas interessadas, o executivo liderado por Pereira Júnior decidiu anular o processo em Julho, alegando que nenhuma delas preenchia os requisitos do caderno de encargos.
A Courense mão se conformou com a anulação do concurso inicial e aponta a existência de várias irregularidades no processo de adjudicação.
O autarca socialista explica à RVM que, para evitar problemas no início de mais um ano letivo, a Câmara decidiu avançar com um novo concurso público de âmbito nacional, “mais rápido e por um ano, reduzindo-se às exigências do caderno de encargos”.
Pereira Júnior fala em quatro candidatos, em que um foi excluído desde logo, e que a empresa de Coura não se apresentou. Assegura que se o dossier for para tribunal, o executivo vai apresentar argumentos “válidos”, mostrando-se “tranquilo e a aguardar desenvolvimentos”.
A empresa vencedora do segundo concurso foi uma de Riba d’Ave.
Entre vários critérios do concurso estão a imposição de recolha das crianças não poder começar antes das 7h45, s inexistência de transbordos ou a garantia de que apenas um máximo de 20% dos alunos terá de percorrer 200 metros até ao ponto de recolha.
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