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Monção/Melgaço

Alvarinho: Secretário de Estado garante exlusividade mas produtores esperam mais investidas

13 Outubro, 2014 - 08:00

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Presidente da APA não vê “uma garantia de futuro mas sim uma garantia do hoje”.

A exclusividade do Alvarinho vai manter-se. Pelo menos para já. A garantia foi dada pelo Secretário de Estado da Agricultura à Associação de Produtores do Alvarinho (APA), que reuniu com o governante na passada sexta-feira. Um encontro sobretudo motivado por um produtor da região dos Vinhos Verdes que terá pedido a intervenção da Comissão Europeia para pôr fim ao que considera uma desigualdade entre viticultores. Ouvido pela Vale do Minho, o presidente da APA, Miguel Queimado, mostrou-se satisfeito com as palavras do Governo. “As conclusões foram positivas. Foi a reafirmação da permanência da legislação relativamente ao Alvarinho”, referiu o responsável.
Na reunião estiveram também presentes os autarcas de Monção e de Melgaço. Miguel Queimado apela à tranquilidade dos produtores mas avisa que os ataques à exclusividade do Alvarinho não vão ficar por aqui. “O Alvarinho continua ameaçado. Para já as regras não são alteradas. Continuaremos a conversar com a região demarcada num princípio de procura de estabilidade. Haverá continuações de procura de alteração às regras. Não vejo que esta seja uma garantia de futuro mas sim uma garantia do hoje”, considerou o presidente da APA.
Recorde-se que o diploma que criou a exclusividade do Alvarinho data de 1972. A produção de vinho Alvarinho movimenta dois mil produtores e engarrafadores dos concelhos de Monção e Melgaço, num volume de faturação anual que ascende a 25 milhões de euros, sendo mesmo uma das uvas mais caras do país.

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