Valença vai doar, pelo menos, três caixas com os mais variados equipamentos necessários para a sobrevivência em caso de catástrofe natural. Trata-se do primeiro concelho do distrito de Viana do Castelo a divulgar a “Shelterbox”, organização internacional sem fins lucrativos, que presta ajuda de emergência a pessoas de todo o mundo.
A Proteção Civil e os alunos do Agrupamento Muralhas do Minho de Valença estão a promover uma campanha de angariação de fundos para compra destes kits, para depois os enviar para zonas atingidas nos quatro cantos do mundo.
Para sensibilizar a comunidade em geral, mas sobretudo os mais jovens para esta causa de ajudar o próximo, a “Shelterbox” está em exposição no Agrupamento Muralhas do Minho.
Eduardo Afonso, da proteção civil do executivo valenciano, explica que o objetivo é conseguir o máximo de equipamentos possível, cenário que já se está a perfilar.
Esta campanha para a aquisição de caixas para ajudar o mundo inclui ainda a palestra “Shelterbox, Ajudar em Casos de Catástrofe”, agendada para sexta-feira à noite, no Polivalente do Agrupamento Muralhas do Minho em Valença, com a presença do presidente da “Shelterbox” Portugal, Serafim Santos para falar da organização e esclarecer dúvidas.
As “ShelterBox” custam 750 euros e contém uma tenda de socorro projetada para suportar temperaturas extremas, ventos e chuvas fortes e preparada para abrigar uma família até 10 pessoas, equipamentos de sobrevivência, como cobertores térmicos e mantas de isolamento impermeáveis, mosquiteiros, um sistema de purificação de água, um kit básico com ferramentas, e fogões ou de queima de madeira ou o multi-combustível, que pode queimar qualquer coisa desde diesel a tinta usada.
Nas “ShelterBox” há ainda panelas, talheres, taças, canecas e reservatórios de água, e também um pacote contendo livros infantis de desenho, lápis e canetas, a pensar nas crianças que perdem a maioria, senão todos, os seus bens, em caso de catástrofes, como terramotos, tsunamis ou cenários de guerra.
A organização internacional está sediada em Inglaterra, mas conta com representação recente em Portugal e é dinamizada com a ajuda dos clubes rotários.
Em Valença, já há três caixas prontas para serem doadas a vítimas de catástrofes espalhadas pelo mundo.
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