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Valença

Alunos e entidades locais unem-se para angariar ‘caixas’ de sobrevivência para vítimas de catástrofes

9 Fevereiro, 2012 - 08:14

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Valença vai doar, pelo menos, três caixas com os mais variados equipamentos necessários para a sobrevivência em caso de catástrofe natural. Trata-se do primeiro concelho do distrito de Viana do Castelo a divulgar a “Shelterbox”, organização internacional sem fins lucrativos, que presta ajuda de emergência a pessoas de todo o mundo.

Valença vai doar, pelo menos, três caixas com os mais variados equipamentos necessários para a sobrevivência em caso de catástrofe natural. Trata-se do primeiro concelho do distrito de Viana do Castelo a divulgar a “Shelterbox”, organização internacional sem fins lucrativos, que presta ajuda de emergência a pessoas de todo o mundo.

A Proteção Civil e os alunos do Agrupamento Muralhas do Minho de Valença estão a promover uma campanha de angariação de fundos para compra destes kits, para depois os enviar para zonas atingidas nos quatro cantos do mundo.

Para sensibilizar a comunidade em geral, mas sobretudo os mais jovens para esta causa de ajudar o próximo, a “Shelterbox” está em exposição no Agrupamento Muralhas do Minho.

Eduardo Afonso, da proteção civil do executivo valenciano, explica que o objetivo é conseguir o máximo de equipamentos possível, cenário que já se está a perfilar.

Esta campanha para a aquisição de caixas para ajudar o mundo inclui ainda a palestra “Shelterbox, Ajudar em Casos de Catástrofe”, agendada para sexta-feira à noite, no Polivalente do Agrupamento Muralhas do Minho em Valença, com a presença do presidente da “Shelterbox” Portugal, Serafim Santos para falar da organização e esclarecer dúvidas.

As “ShelterBox” custam 750 euros e contém uma tenda de socorro projetada para suportar temperaturas extremas, ventos e chuvas fortes e preparada para abrigar uma família até 10 pessoas, equipamentos de sobrevivência, como cobertores térmicos e mantas de isolamento impermeáveis, mosquiteiros, um sistema de purificação de água, um kit básico com ferramentas, e fogões ou de queima de madeira ou o multi-combustível, que pode queimar qualquer coisa desde diesel a tinta usada.

Nas “ShelterBox” há ainda panelas, talheres, taças, canecas e reservatórios de água, e também um pacote contendo livros infantis de desenho, lápis e canetas, a pensar nas crianças que perdem a maioria, senão todos, os seus bens, em caso de catástrofes, como terramotos, tsunamis ou cenários de guerra.

A organização internacional está sediada em Inglaterra, mas conta com representação recente em Portugal e é dinamizada com a ajuda dos clubes rotários.

Em Valença, já há três caixas prontas para serem doadas a vítimas de catástrofes espalhadas pelo mundo.

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