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Alto Minho
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Alto Minho só terá 200 camas para universitários das 14 mil anunciadas pelo Governo

27 Fevereiro, 2019 - 17:02

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Das 14 mil camas que o Governo prevê criar nos próximos anos em todo o país com o Plano de Alojamento Estudantil, apenas 200 estão previstas para o distrito de […]

Das 14 mil camas que o Governo prevê criar nos próximos anos em todo o país com o Plano de Alojamento Estudantil, apenas 200 estão previstas para o distrito de Viana do Castelo. Os números foram dados esta quarta-feira pelo Secretário de Estado da Ciência e do Ensino Superior, João Sobrinho Teixeira, após questão formulada pela deputada Liliana Silva, deputada pelo PSD Alto Minho na Assembleia da República.

“O distrito de Viana do Castelo, no que diz respeito a residências universitárias tem, segundo dados concretos, 480 camas para cerca de 5 mil alunos”. Ora, considerou a deputada, “menos de 10% de camas é manifestamente insuficiente para o universo dos alunos”. “Ainda para mais num território que tem de ter uma forte estratégia de captação de alunos para que estes deixem de estar localizados, esmagadoramente, nos grandes centros urbanos e possam começar a optar por distritos de menor densidade populacional”.

Liliana Silva foi pragmática perante o governante. “Esperemos que isso saia do papel, porque se afigura como mais um anúncio eleitoral igual a tantos outros que abundam por aí”, atirou. A deputada pretendeu então saber “o que está previsto em concreto para este distrito já para o próximo ano lectivo, mais especificamente para Melgaço, Ponte de Lima, Valença e Viana do Castelo”.

Na resposta, João Sobrinho Teixeira revelou então que irão ser criadas 200 camas no distrito de Viana do Castelo “mas o processo ainda não está fechado”. O número deixou a deputada social-democrata em profunda indignação. “Duzentas camas em 14 mil?! É a isto que o distrito de Viana do Castelo tem direito? Lamentável! Estou indignada!”, desabafou Liliana Silva já à margem desta audição.

De referir que o Plano de Alojamento Estudantil prevê obras em 250 imóveis em todo o país para que passem a ser residências universitárias. A região norte vai ganhar 1650 novos espaços, contando o Porto com 613 camas. Já a região centro vai ter mais duas mil.

 

[Fotografia: Ilustrativa / Jornal de Negócios]

 

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