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Caminha

Alto Minho: Rui Lages quer uma região “mais competitiva, mais coesa e mais inclusiva”

25 Outubro, 2022 - 15:55

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Autarca caminhense considera que caminho terá de ser percorrido com a Galiza.

Tornar o Alto Minho uma região “mais competitiva, mais coesa, mais conectada e mais inclusiva é um dos grandes objetivos políticos para os próximos anos”. A determinação foi proferida esta terça-feira pelo Presidente da Câmara Municipal de Caminha, na abertura da conferência Estratégia Alto Minho 2030, que decorreu no Valadares, Teatro Municipal.

 

Uma iniciativa que contou com a presença da ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa.

 

Para Rui Lages, esse caminho do desenvolvimento terá de ser percorrido com a Galiza e a partir daí com Espanha, potenciando a centralidade ibérica que marca a nossa história comum.

 

Durante a manhã, a Comunidade Intermunicipal do Alto Minho (CIM Alto Minho) apresentou e debateu a Estratégia Alto Minho 2030, tendo em conta o contexto da preparação do próximo período de programação dos fundos estruturais da União Europeia.

 

Rui Lages deu as boas vindas aos conferencistas, representantes de diversos setores, salientando a importância deste fórum, a partir do qual “começaremos a trilhar um percurso que visa o desenvolvimento económico-social do nosso Alto Minho. A partir daqui, traçaremos uma estratégia que será o mote de promoção, coesão, inclusão, progresso e capacitação deste território”, sublinhou.

 

 

 

Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, marcou presença em Caminha

[Fotografia: Município Caminha]

 

 

Para o autarca socialista, pensar o Alto Minho como um território com uma centralidade ibérica é fundamental para o cumprimento dos objetivos, sendo para isso fundamental que esse mesmo território seja dotado com ferramentas e meios que permitam corporizar os objetivos estratégicos.

 

“Em momento algum podemos achar que sozinhos, só por nós, encontraremos as soluções efetivas para os nossos desafios. Vivemos num mundo cada vez mais global, mais heterógeno e dinâmico. E nós, sabemos melhor que ninguém conviver com esses fatores”, disse Rui Lages, recordando o relacionamento histórico dos dois povos.

 

“Desde bem cedo conhecemos a necessidade de termos uma conexão e ligação a Espanha, através dos nossos irmãos galegos. Iniciámos essa caminhada com o contrabando, com o cruzar das fronteiras a salto, mas consolidámos esta ligação com a cooperação transfronteiriça em matérias como a ciência, tecnologia e investigação, mas também em áreas como a cultura e o ambiente. Temos de saber potenciar esta centralidade ibérica, colocando ao dispor da região norte de Portugal e da Galiza todo o nosso potencial económico, paisagístico, cultural, turístico”, defendeu.

 

Após a sessão de abertura, de caráter mais político, seguiu-se a parte mais técnica, com um painel sobre Desafios, oportunidades e perspetivas para o Alto Minho 2030. Os trabalhos prosseguiram com uma mesa redonda onde se questionou Que futuro para o Alto Minho?, e durante a qual foram discutidas várias possíveis respostas por parte de especialistas ligados a diversos setores.

 

 

 

[Fotografia capa: Município Caminha]

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