A Federação do PS do Alto Minho emitiu esta sexta-feira um comunicado onde mostra total desagrado perante a decisão do Governo em não ter incluído a Autoestrada do Litoral Norte (A28), entre Matosinhos e Viana do Castelo, na lista de descontos nas portagens.
No documento, os socialistas afirmam que esta decisão “frustrou as legítimas pretensões de Trabalhadores, Empresários, Autarcas e Residentes de toda esta região”.
Lembra ainda o PS Alto Minho que “a A28 é a autoestrada que liga o Alto Minho ao Porto, servindo, assim, um território de baixa densidade com características de interioridade, com carácter transfronteiriço que também faz a ligação à Galiza”.
“A não inclusão da A28 significa uma injustiça para a situação concreta do Alto Minho, já duramente penalizado com a introdução de portagens em 2011, situação gravosa para as relações económicas,
comerciais e turísticas do Alto Minho com a Galiza, que afetou a atividade económica nos sectores do comércio, restauração e hotelaria”, lê-se.
Recorda ainda aquela estrutura que “a introdução de portagens em 2011 levou, também, à deslocalização de várias empresas para a área metropolitana do Porto, prejudicando, assim, as atividades económicas e a criação de emprego”.
Mas o PS Alto Minho vai ainda mais longe e defende que “atendendo aos significativos investimentos em acessibilidades e valorização dos Parques Empresariais da Região e em que se renovam esforços para a captação de investimento e criação de emprego, continua a ser incongruente e injustificável a manutenção do pórtico de Neiva”.
Perante este cenário, os socialistas apelam “à reavaliação da decisão com a consequente aplicação à A28 do regime de redução de portagens anunciado. Por outro lado, apelamos à relocalização do pórtico da A28, entre Neiva e Darque, porque constitui um entrave aos movimentos pendulares, à cooperação transfronteiriça, à competitividade das empresas, penalizando quem trabalha e quem apostou numa das maiores zonas industriais da região”.
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