Com a chegada do mês de maio, surgem pelo Alto Minho automóveis decorados com ramos de giesta amarela. Ora atrás… ora à frente.
Ninguém sabe como ou quando começou esta tradição. No entanto, diz-se, são um símbolo de proteção e sorte. São como um amuleto para afastar o mal e garantir um bom ano.
Para além das tradicionais Maias, é também muito comum ver ramos de giestas à porta das habitações. A planta, de acordo com o blog Santa Nostalgia, está carregada de simbologia e associada a várias lendas.
“Há também quem diga que tem reminiscências religiosas já que reza a lenda que Nossa Senhora, na fuga para o Egipto, com o Menino e S. José, espalhou ou semeou giestas pelo caminho para depois o encontrar no regresso”, lê-se.
“Outra lenda, também diz que por alturas da Páscoa, estando Jesus em Jerusalém, os judeus marcaram com um ramos de giestas a casa onde Ele estava hospedado para melhor ser identificado na altura da sua prisão, mas no dia seguinte, todas as portas e janelas da cidade estavam ornamentadas com as flores das giestas, perdendo-se assim a tal marca”, acrescenta.
A giesta amarela (Cytisus striatus), é uma espécie de planta arbustiva, pertencente à família das Fabáceas e ao tipo fisionómico dos microfanerófitos, marcada pelas flores amarelas que lhe aparecem entre Abril e Junho.
Pode medir entre 1 a 3 metros de altura, contando com ramos abundantes, estriados e flexíveis e flores amarelas
Comentários: 0
0
0