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O Movimento SOS Serra d’Arga fez um pedido de audiência aos presidentes de Câmara de Caminha, Paredes de Coura, Ponte de Lima, Viana do Castelo e Vila Nova de Cerveira, concelhos abrangidos pela área prevista pelo Governo para o concurso público de prospeção, pesquisa e exploração de lítio.
O objetivo, explica aquele grupo em comunicado enviado à imprensa, passa por “concertar estratégias com as autarquias no sentido de impedir o que consideram ser uma severa ameaça à sustentabilidade do território e economia desta região”.
A recente divulgação, por parte do ministro do Ambiente, das nove áreas nacionais destinadas a concurso público para a prospecção, pesquisa e exploração de lítio e outros minerais associados, confirmou a Serra d’Arga como uma das regiões implicadas, “apesar da oposição das populações locais e da declaração conjunta de parecer negativo dos cinco municípios afetados”.
Em Caminha, conforme noticiou a Rádio Vale do Minho, o presidente da Câmara, Miguel Alves, já garantiu que não haverá qualquer prospeção em área protegida. No entanto, a oposição social-democrata mostra-se extremamente preocupada.
Nos últimos meses, este movimento cívico tem desenvolvido actividades que vão desde caminhadas de reconhecimento no terreno, sessões públicas de esclarecimento às populações afectadas, participação em assembleias municipais e de freguesia, participação em debates, presença em programas televisivos.
Foi também feita uma petição apelando ao chumbo da medida do Orçamento de Estado 2020 referente à exploração do lítio, que obteve mais de 1500 assinaturas. O documento foi entregue em mãos à vice-presidente da Assembleia da República, Edite Estrela, obtendo garantia de discussão em plenário.
[Fotografia: Ilustrativa / Direitos Reservados]
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