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Arcos de Valdevez

Alto Minho interior quer melhor acesso à fronteira para chegar ao TGV espanhol

5 Fevereiro, 2013 - 08:55

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O presidente da Câmara de Arcos de Valdevez defendeu a melhoria da acessibilidade à fronteira com a Galiza, investimento que permitiria colocar o TGV espanhol a 40 minutos do Alto Minho interior.

O presidente da Câmara de Arcos de Valdevez defendeu a melhoria da acessibilidade à fronteira com a Galiza, investimento que permitiria colocar o TGV espanhol a 40 minutos do Alto Minho interior.

Em declarações à agência Lusa, o autarca Francisco Araújo (PSD) defendeu um investimento na acessibilidade à fronteira da Madalena, nomeadamente com a criação de uma faixa para lentos, no acesso a partir do vizinho concelho de Ponte da Barca.

“Estamos a falar, até à fronteira, de 20 quilómetros, viagem de menos de uma hora e à qual podíamos ainda tirar 20 minutos com coisas simples como uma via para a circulação só para lentos”, explicou.

“Ninguém está a pedir autoestradas”, acrescentou.

A partir da fronteira com a Galiza, somam-se mais cerca de 40 quilómetros até Ourense (metade já em autoestrada), cidade em que o Governo de Espanha prevê uma grande estação da linha do TGV em construção, a qual ligará à rede europeia de alta velocidade.

“No caso do Alto Minho interior, a valorização da fronteira da Madalena é um fator crítico porque é a ligação mais curta que temos com a Europa”, sublinhou Francisco Araújo.

O investimento, defende ainda o autarca, permitiria “atrair” turismo para o Parque Nacional da Peneda-Gerês, localizado precisamente nesta fronteira, ou captar investimento estrangeiro para os concelhos de Ponte da Barca e Arcos de Valdevez.

“Ou, ainda, dinamizar o mercado da segunda habitação desta região”, sublinhou.

Acrescentou, contudo, que “ninguém quer retirar importância” à fronteira de Valença, também no distrito e uma das mais importantes do país.

“Mas a abordagem do território não pode ser feita de forma transversal e, sim, atendendo às diversas especificidades e estratégias. Temos de encontrar o ponto de equilíbrio para o território”, rematou Araújo.

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