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Alto Minho

Alto Minho: Carpinteira pede investimentos na saúde e infraestruturas para 2018

14 Novembro, 2017 - 04:20

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O ministro do Planeamento e Infraestruturas garantiu que os investimentos na Linha Ferroviária do Minho são para continuar. Pedro Marques respondia ao deputado do PS eleito por Viana do Castelo, […]

O ministro do Planeamento e Infraestruturas garantiu que os investimentos na Linha Ferroviária do Minho são para continuar. Pedro Marques respondia ao deputado do PS eleito por Viana do Castelo, José Manuel Carpinteira, numa audição no âmbito da discussão do Orçamento do Estado para 2018 na Assembleia da República.

O parlamentar questionou o governante, entre outras coisas, sobre os investimentos previstos no OE2018 para Viana do Castelo, nomeadamente na Linha Ferroviária e nos acessos aos Parques Empresariais de Paredes de Coura e de Viana do Castelo. “Está em desenvolvimento, no terreno, a eletrificação no troço de Nine a Viana do Castelo e será concluída em 2018”, informou Pedro Marques, garantindo, ainda, que as obras para a eletrificação do troço de Viana a Valença será iniciada no próximo ano.

Relativamente aos investimentos rodoviários de acesso às áreas de localização empresarial de Formariz, em Paredes de Coura, e de Lanheses, em Viana do Castelo, serão realizados durante 2018, disse ainda o governante, admitindo, contudo, que ainda não tem resposta para a deslocalização ou remoção do Pórtico da A28, junto ao parque empresarial do Neiva, em Viana do Castelo. “Continuaremos a reivindicar e acompanhar estes importantes investimentos para o reforço da competitividade e do desenvolvimento do Alto Minho”, afirmou o socialista minhoto.

 

ULSAM pode receber mais verbas

 

Numa outra audição com o ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, também no âmbito dos trabalhos de especialidade do OE 2018, José Manuel Carpinteira defendeu que a Unidade Local de Saúde do Alto Minho tem vindo a melhorar a sua produção dos cuidados de saúde, assim como a eficiência, conforme comprova o prémio recentemente atribuído. Mas não é só. Enalteceu ainda os efeitos positivos nos cuidados de saúde primários com o aumento de Unidades de Saúde Familiares (USF), “melhorando os indicadores de acessibilidade, desempenho e qualidade e até ao nível dos cuidados continuados, com a criação de dez equipas de cuidados continuados integrados e duas unidades de convalescença”.

Segundo o deputado, “a prestação de cuidados de saúde está, porém, diretamente associada à questão do financiamento e, de acordo com as informações obtidas, a Unidade Local de Saúde do Alto Minho (ULSAM) continua a ser a que menor financiamento obtém”, denunciou. “É reconhecido que a Administração da Unidade Local de Saúde do Alto Minho tem vindo a fazer um esforço considerável relativamente ao equilíbrio orçamental, mas faltam recursos para investimentos”, prosseguiu.

José Manuel Carpinteira revelou que houve uma diminuição de financiamento per capita desde 2010 do investimento na Unidade Local do Alto Minho. “A USLAM recebe abaixo da média nacional, apesar da complexidade e da dispersão geográfica, impedindo, por isso, o pagamento atempado a fornecedores, a concretização do plano de investimentos e o fomento de programas e projetos estratégicos prejudicando a ULSAM e as pessoas e o Alto Minho”, alertou, perguntando ao ministro para quando a alteração do modelo e revisão do financiamento desta unidade?Adalberto Campos Fernandes revelou que a Administração Central do Sistema de Saúde encontra-se, neste momento, a iniciar os trabalhos para o modelo de financiamento de 2018, modelo este que integrará todas as instituições hospitalares do Serviço Nacional de Saúde (SNS), numa perspetiva integrada de alocação de recursos financeiros”, admitido que a ULSAM possa ser beneficiada”.

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