Ano após ano as florestas do distrito são devastadas pelos fortes incêndios que consomem milhares de hectares. Este Verão, e devido às condições anómalas que se têm feito sentir,altas temperaturas e pouca humídade, a região do Alto Minho tem registado um aumento do número de fogos. Neste momento há quatro incêndios activos no distrito, Pita Guerreiro, Governador Civil aponta o "dedo à negligência da sociedade civil".
Situação que se arrasta deste o dia 1 de Julho, altura em que teve inicio a fase Charlie, o distrito tem sido fortemente fustigado pelas chamas, e os meios de combate são escassos.
Até Junho deste ano já tinham ardido 1154 hectares de floresta. Para já ainda é cedo para se contabilizar o total da aréa ardida, a "prioridade é a de controlar os incêndios".
Os incêndios florestais de Agosto atingem já os 20 milhões de euros de prejuízos, a que há que juntar os custos com a reparação das infra-estruturas, logísticos e as perdas das populações. No terreno, o dia de ontem ficou marcado pela morte de uma bombeira, a terceira este mês, e pela extinção do maior fogo do ano que reacendeu a polémica da falta de coordenação. Por cá, refere Pita Guerreiro, "os prejuízos prendem-se, essencialmente, com o meio ambiente".
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