A água destinada ao consumo humano em Melgaço “está num patamar de excelência”, anunciou hoje o Município local.
A edilidade presidida por Manoel Batista assenta a conclusão no mais recente Relatório Anual dos Serviços de Águas e Resíduos em Portugal (RASARP 2024).
Segundo a autarquia, o documento coloca Melgaço “no topo das entidades gestoras que prestam o serviço por gestão direta com serviços municipais na área Minho e Lima, na 11ª posição quando falamos da região Norte e na 44ª posição a nível nacional”.
Melgaço tem um indicador de água segura nos 99,58%.
O documento analisa os resultados obtidos ao longo do ano de 2023.
“Este tem sido um trabalho árduo em prol da proteção da saúde pública e do bem-estar da população”, diz Manoel Batista.
“Este reconhecimento coloca o nosso município numa posição estratégica, destacando a importância do contínuo investimento na monitorização e reabilitação de infraestruturas, de forma a garantir um futuro sustentável para o abastecimento de água”, acrescenta.
Ao longo dos últimos cinco anos, o indicador água segura, que reflete o cumprimento dos requisitos da qualidade da água, bem como a realização do número mínimo de análises regulamentares, tem vindo a subir: em 2019 situou-se nos 96,23%, em 2020 nos 96,98%, em 2021 nos 97,83%, em 2022 nos 98,34% e em 2023 nos 99,58%.
Em Portugal continental, situou-se em 2023 no valor de 98,77% (98,88% em 2022), confirmando a tendência, pelo nono ano consecutivo, de manutenção deste indicador no valor de 99%, atingido desde 2015, e refletindo o nível de excelência na qualidade da água para consumo humano.
O estudo está disponível no site da ERSAR, AQUI. [clique para abrir]
Melgaço destaca-se ainda no campo de análises à água.
Das entidades gestoras em modelo de gestão direta com serviço municipal que ocupam as 43 posições do ranking de água segura, Melgaço é a segunda entidade com mais análises efetuadas à água, nomeadamente 2.518, o que reflete o “compromisso com uma monitorização rigorosa e a garantia de um serviço de abastecimento de elevada qualidade”, realça Manoel Batista.
De notar ainda que, neste ranking nacional, as primeiras 43 entidades gestoras possuem em média apenas 4,9 zonas de abastecimento e Melgaço apresenta um número significativamente superior: 26 zonas, traduzindo-se numa maior necessidade da implementação de medidas para controlo de qualidade da água.
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