No total são apresentadas 14 artistas mulheres, numa seleção de obras ainda pouco conhecidas pelo público, realizada pelo diretor artístico da Fundação Bienal de Arte de Cerveira, Cabral Pinto.
O mote para esta exposição foi lançado no âmbito da conferência “Bienal Internacional de Arte de Cerveira. Uma História no Feminino”, que integra o ciclo de conferências “Estórias Do Minho – Narrativas No Feminino De Uma Geografia Identitária”, promovido pelo Consórcio Minho Inovação, que integra as três Comunidades Intermunicipais do Alto Minho, Cávado e Ave, no âmbito do projeto âncora “PA2. Touring Cultural – Identidade Cultural do Minho”, cofinanciado pelo Norte 2020.
Nas palavras da investigadora do CITCEM – Centro de Investigação Transdisciplinar «Cultura, Espaço e Memória» da Faculdade de Letras da U. Porto, Elisa Noronha: “Esta é uma história que ainda não foi escrita, nem contada e que não pode continuar esquecida: a história da Bienal Internacional de Arte de Cerveira a partir de uma perspetiva ou consciência feminista. Uma história de evidências menos óbvias que não deixe passar despercebida a fundamental participação e presença de mulheres artistas para a consolidação deste evento. Uma história que (re)conheça, valorize e divulgue a produção artística de mulheres que figura na memória coletiva da Bienal, mas que de maneira contraditória tem sido sub-representada pelas narrativas institucionais”.
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